Sem compreender a natureza das carências de pessoas que vivem em estado de miserabilidade principalmente em praças da cidade e desprovida de um programa que visa atender as questões básicas de higiene e saúde a moradores de rua, a Prefeitura de Araraquara fecha os olhos para os problemas que se alastram e vê crescer na região central da cidade pequenos grupos de favelados.
A exposição da lamentável realidade, disse nas redes sociais, um especialista em políticas públicas – que prefere não se identificar neste momento – é triste a convivência com o quadro dantesco que o município já não tem como frear, diante da clara invasão de acentuado número de drogados e alcóolatras que exigem respeito aos seus princípios, sem contudo darem métricas respeitosas aos direitos da população ordeira.
Vídeo que circula nas redes sociais nesta semana mostra a desatenção que órgãos públicos apregoam e tornam Araraquara submissa aos caprichos da vadiagem pois em geral, quanto maior o tempo de permanência na rua, maior poderá ser o distanciamento dos vínculos familiares originais, e a dificuldade em resgatá-los ou a tendência de substituí-los. Essa tese – disse o especialista – faz o morador criar o seu próprio abrigo como o existente na Praça Pedro de Toledo, proximidades de uma escola pública.
Nesta sexta-feira (10), às 9h, a Prefeitura de Araraquara fará a entrega da reforma da Casa de Acolhida “Assad Khan” em solenidade que será realizada na própria unidade de acolhimento, que fica na Rua Castro Alves, 1697, Vila Santana. No mesmo ato, será feito o lançamento da Operação Inverno 2024, cujo objetivo é a proteção social das pessoas em situação de rua nos períodos de baixas temperaturas.
A reforma da Casa de Acolhida contou com um investimento de R$ 1.037.979,61 da Prefeitura.
A obra contemplou a reforma geral e adequações do prédio existente, com substituição de piso cerâmico por porcelanato, substituição e revisão da instalação hidráulica em alguns pontos devido à alteração de layout de ambientes, revisão da instalação elétrica, pintura geral da edificação, substituição de revestimento cerâmico, substituição de esquadrias, reforma de esquadrias, colocação de telas de proteção tipo mosquiteiro, revisão geral da cobertura, calhas e condutores, construção de canil, troca de guarda-corpo, adequações para acessibilidade e adequações gerais; projeto e serviços de proteção e combate a incêndio, limpeza periódica e geral da obra.
Paralelamente, a reforma da Casa de Acolhida ou Transitória e a criação de médicos nas ruas abordando moradores a céu aberto, têm um forte poder de transformação social e caprichosamente o extermínio das favelinhas, sendo louvável a iniciativa e inevitável a recusa por uma qualidade de vida aprimorada e menos penosa, contudo é preciso respeito ao cidadão de bem com medicamento gratuito na prateleira.