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Professora pagaria R$ 30 para deixar aluna “meia morta”, diz troca de mensagens

A contratação de um grupo mediante pagamento para agredir uma aluna se transformou em troca de mensagens vazadas e o afastamento da professora da escola. O fato ocorreu nesta quinta-feira. Secretaria da Educação já afastou a professora das atividades.

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Escola Estadual em Américo Brasiliense

Em Américo Brasiliense uma professora que pertence a Rede Estadual de Ensino foi afastada das suas atividades, depois de ser acusada de ameaçar uma aluna do 2° ano do Ensino Médio. O fato onde aconteceu o fato foi na Escola Estadual Dr. Alberto Alves Rollo.

A Secretaria Estadual da Educação só tomou a decisão após receber cópia do boletim de ocorrência que os pais da aluna elaboraram na Delegacia de Polícia em Américo Brasiliense, nesta quinta-feira (24). A posição adotada pela secretaria foi imediata.

Para provar que a garota de 16 anos estava de fato sendo ameaçada a família juntou prints (imagens) de conversas ocorridas em aplicativo de mensagens, mostrando claramente que a professora – estava até mesmo disposta em pagar para que um grupo agredisse a aluna.

De acordo com o boletim de ocorrência policial as ameaças teriam começado depois que alunas da classe buscaram informações junto à diretoria da escola sobre uma falta na lista de chamada durante aula da professora.

Como o documento na delegacia mostra claramente as ameaças sofridas, as mensagens serão analisadas e se de fato forem comprovadas a professora terá que responder criminalmente pela forma destemperada com que agiu.

O delegado Jesus de Nazaré Romão que acompanha o caso desde o início afirmou que vai notificar a professora, bem como a diretoria e os alunos e realizar uma investigação para apurar a veracidade dos fatos para saber o que aconteceu realmente. Ele diz que todas as mensagens já foram repassadas aos investigadores.

Em uma das mensagens que a professora teria passado para o grupo supostamente contratado, ela deixa a critério dos agressores, a forma de se penalizar a aluna, mas recomenda – “pode torar o cacete” e sinaliza para deixa-la meia morta.

Um dos prints vazados e que foi entregue pelo pai da aluna à policia

Já numa outra troca de mensagem a professora estaria disposta a pagar até R$ 30 pela bárbarie, mas a autoridade policial deixa claro que todas as mensagens serão analisadas.

Para comunicar a postura de afastamento da professora da sala de aula a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo emitiu uma nota nesta quinta-feira, dizendo que repudia todo e qualquer ato de violência dentro das escolas e afirma textualmente o fato ocorrido.

Já a Diretoria de Ensino de Araraquara, da qual a escola em Américo Brasiliense está subordinada, assegura que o caso está no período de elaboração do processo – fase preliminar – mas garante que a professora não está mais em contato com os estudantes e tão pouco com a escola.