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Protesto pela morte de Karunã chega às ruas neste sábado, pedindo justiça.

Jovem mãe foi morta pelo ex-namorado e revoltou a população; assistente social e conselheira tutelar convocam população para participar da manifestação que começa no Parque Infantil, 10h, caminhando até a Santa Cruz onde haverá concentração.

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Karunã, 30 anos, morta pelo ex-namorado

A assistente social Elisângela Gudeliauskas e a conselheira tutelar Dayanne Cardoso, com o uso das suas páginas nas redes sociais, o facebook e também o WhatsApp, decidiram organizar um protesto que visa cobrar justiça pela morte da jovem Karunã Ferreira Coimbra Manduca, assassinada no domingo (22).

A manifestação vai começar no Parque Infantil Leonor Mendes de Barros seguindo até a Praça de Santa Cruz, onde as organizadoras deverão expor a reivindicação e o objetivo da caminhada, sempre com foco no cumprimento da justiça. Karunã, de 30 anos de idade, mãe de uma filha de 10 anos, foi morta brutalmente pelo namorado que a enforcou e depois provocou incêndio na residência para não deixar pistas.

A concentração terá início às 10h e desde a tarde desta quarta-feira as duas amigas que dizem não ter conhecido a vítima, iniciaram o movimento de divulgação pedindo para que as pessoas compareçam: “O luto será luta! Vamos nos reunir para requerer que seja feita justiça! Quantas mulheres precisam morrer para que seja feito algo? Queremos ser respeitadas e ouvidas! Justiça pela morte de Karunã”, publicou Elisângela Gudeliauskas, em sua página.

O ex-namorado Victor Kauan Coroado, 27 anos, foi preso ontem (terça-feira) pela Polícia Militar e logo em seguida teve que ser ouvido pelo delegado Fernando Bravo, da DIG, que buscou saber através da narrativa do criminoso – a forma com que premeditou e cometeu o homicídio, que segundo consta já teria contado para algumas pessoas na OCA, uma casa de eventos.

Ainda indignada com o crime a conselheira tutelar Dayanne Cardoso, também organizadora do evento, publicou em sua página que – “Quando uma mãe sofre, os filhos sofrem junto, quando ela está sendo violentada seus filhos também estão. Chega de mortes, queremos paz e vida”.

Ela e a amiga contam que o evento terá duração de duas horas e que os participantes poderão usar blusa/camiseta branca e quem puder uma fita preta.