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Quadrilha suspeita de criar sites falsos de leilões é presa pela Polícia Civil em Araraquara

Policiais vieram de Goiás no domingo e começaram a traçar com agentes da DIG o plano para o cumprimento de cinco mandados de prisão. Uma das vítimas do Golpe do Leilão perdeu cerca de R$ 90 mil. Um dos presos em Araraquara confessou ser o criador e o controlador do site fraudulento.

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Imagens da Polícia Civil mostram a prisão dos envolvidos

Dentro da Operação Loki, iniciativa da Polícia de Goiás em conjunto com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), foram presos na manhã desta quarta-feira (10) em Araraquara, cinco homens acusados de criarem e utilizarem site específico de leilões de carros, fraudulento, lesando consumidores.

Os policiais vindos de Goiás chegaram em Araraquara na tarde de domingo (07), mas já vinham realizando atos investigativos há quatro meses  e mantinham o trabalho em sigilo para não atrapalhar o fechamento da Operação Loki. Consta que uma das vítimas do grupo criminoso chegou a perder quase R$ 90 mil.

Com mandados de prisão para cumprimento no Jardim Paulistano, Jardim Santa Lúcia, Maria Luiza e bairro dos Machados, os policiais se colocaram em atividade logo nas primeiras horas do dia. Os cinco supostos envolvidos com idades que variam dentro da faixa de 23 a 58 anos foram levados a DIG.

Informações colhidas pelo RCIA revelam que a quadrilha é suspeita na aplicação de golpes pondo em prática todo sistema do chamado “Golpe do Leilão”. A organização criminosa usava sites falsos de leilões de veículos nas redes sociais para se aproximarem das vítimas. A comercialização com os consumidores era feita normalmente e eles eram orientados a irem até um pátio para a retirada do veículo. Neste instante descobriam que era um golpe.

O trabalho investigativo teve a participação direta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, com e apoio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Araraquara. Foram quatro meses de investigações, disse um policial.

Preso, um dos envolvidos confessou os crimes praticados e explicou que era o responsável pela criação dos sites que geravam a fraude até o saque, bem como a remuneração estabelecida para cada integrante do grupo, demonstrando claramente grande conhecimento sobre as ferramentas usadas para o estelionato.

Das prisões ocorridas em Araraquara uma se refere também a tráfico de drogas e outra pelo uso de arma de fogo. Todos os detidos foram levados para a Cadeia Pública em Santa Ernestina. Os policiais comentaram que – as investigações vão continuar, pois é provável que outras pessoas estejam envolvidas. Haverá ainda o rastreamento de movimentações bancárias e bloqueio de bens conseguidos de maneira ilícita.