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Rapaz morto com facada no peito será sepultado em Matão

Luan Bianchini deixa uma filha. Sua irmã numa demonstração de carinho escreveu no face – “a vida da rua nunca te prometeu mais que isso, você não era de lá”

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Luan Bianchini, morto à facadas, era de Matão

O rapaz de 30 anos que foi assassinado nesta madrugada, na Praça São Benedito, no Centro de São Carlos, será sepultado na cidade de Matão, onde residia a família. Luan Bianchini foi morto com uma facada no peito desferida por Duander Diego Borges, de 28 anos. O autor alega que praticou o crime por ciúmes e porque foi ameaçado, mas a Polícia Civil investiga o caso.

Uma parente de Luan chegou a conversar com a reportagem do Portal SCA e segundo ela, o rapaz estava desaparecido há alguns meses e a família o procurava, sem saber contudo que estava em São Carlos. Ele deixa uma filha, familiares e amigos.

O CRIME

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no Plantão Policial, policiais militares encontraram ao lado do corpo do jovem, uma mulher de 50 anos. Ela contou que dormia na praça, quando acordou com o grito da vítima. Em seguida presenciou o autor, que seria seu ex-namorado correndo em direção da rua Nove de Julho.

O Samu chegou a ser acionado, mas Luan Bianchini morreu antes da chegada do socorro.

Policiais militares da Força Tática foram até a casa do suspeito pelo crime, Duander Diego Borges, de 28 anos, na rua Raimundo Correia. Ele foi encontrado e confessou o assassinato. Disse que matou o homem por ciúmes e que dias atrás foi ameaçado.

O autor do homicídio também levou os PMs até um bueiro, na rua Bento Carlos, onde jogou as duas facas usadas no crime.

Duander foi conduzido ao plantão policial, autuado em flagrante pelo crime de homicídio e depois recolhido ao Centro de Triagem. (Colaboração SCA)

NAS REDES SOCIAIS

A triste despedida com os conselhos dados pela irmã

Com profunda demonstração de amor e carinho, a irmã Amanda se despediu de Luan de forma muito triste através das redes sociais nesta quinta-feira (22). Sempre temendo o pior ela conta que temia receber uma notícia chocante como a que lhe foi dada.

Amanda escreveu em sua página no face:

“Ele sempre foi, mas voltava também. Seja por carta, ligação, mensagem, sempre que ele estava bem se lembrava de mim, me procurava, pedia perdão pelo tempo perdido, prometia tentar mudar.

Eu sempre falava p ele que tinha medo de um dia ter a notícia que tive hoje. Nunca perdi minhas esperanças, pedi sempre a Deus que transformasse sua vida em uma história feliz. Que história triste meu irmão, que pena.

Hoje peço a Deus conforto no coração de todos que, assim como eu, esperavam por você.

A vida da rua nunca te prometeu mais que isso, você não era de lá, você tinha lar para morar e um pedacinho de lar em alguns corações.” (Fotos Redes Sociais)