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Segurança viária é aprimorada com o uso de câmeras de monitoramento na Washington Luís

O sistema, implantado em 442 quilômetros de rodovias, permite respostas rápidas e em tempo real no atendimento a acidentes e incidentes

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Central de Monitoramento da Econoroeste

As 443 novas câmeras de monitoramento da EcoNororeste, em funcionamento desde o início de maio, melhoraram significativamente a segurança nas rodovias Washington Luís (SP-310), Brigadeiro Faria Lima (SP-326), Carlos Tonani, Nemésio Cadetti, Laurentino Mascari e Dr. Mário Gentil (SP-333). Nos dois primeiros meses de operação, entre maio e junho, foi registrado aumento de 166% nos atendimentos de socorro, desdobrados através do monitoramento feito pelas câmeras, comparado aos dois meses anteriores à implantação. Os equipamentos possibilitam atender mais usuários e com maior rapidez. 

As câmeras são 360°, com ótima qualidade para captação de imagens noturnas e diurnas, gravando imagens em HD e zoom com alcance de até 2 quilômetros. E nos próximos meses, a EcoNoroeste irá implantar o sistema de sensibilidade para identificação de carros e animais parados em acostamento e nas pistas e de pedestres caminhando pelas faixas da rodovia.

“As câmeras estão conectadas e integradas ao nosso Centro de Controle de Operações (CCO) e são importantes aliadas das equipes que atuam, diretamente, nas estradas. Elas podem realizar correções de posicionamento de recursos, como ambulâncias e guinchos, por exemplo, ou ajustes de sinalizações”, explica Rodrigo de Oliveira Silva, coordenador de Tráfego da EcoNororeste. Elas cobrem um trecho de 442 quilômetros e permitem, em tempo real, rápidas respostas a acidentes e incidentes. Essa tecnologia não é utilizada para detecção de infrações de trânsito. Seu uso é exclusivo para atendimento e socorro rodoviário.

 Estes equipamentos são utilizados pela concessionária para monitorar e registrar atividades em tempo real, com o objetivo de auxiliar no acompanhamento do tráfego, ações e ocorrências ao longo do trecho atendido. Sua principal função é auxiliar no atendimentos, além de identificar áreas que necessitam de melhorias, pois as imagens, gravadas pelo CCO, são transformadas em dados estatísticos, que servem como base de estudos para a detecção de pontos sensíveis, como pavimento danificado, trechos onde a redução de velocidade pode significar redução de acidentes, melhoria de sinalização, entre outros.

As 443 câmeras também são importante recurso para identificar as queimadas no trecho da concessionária. “Quando identificamos focos de incêndio ou fumaça, direcionamos todos os recursos necessários para controlá-los”, explica Rodrigo de Oliveira Silva, coordenador de Tráfego da EcoNoroeste.

MAIS EFICIÊNCIA

Além das câmeras, existem ao longo do trecho administrado pela EcoNoroeste, 54 novos SATs (Sistemas para Análise de Tráfego) constituídos por hardwares e softwares que permitem o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa, além de classificar o fluxo de veículos no sistema rodoviário. Ou seja, o sistema “conta” e classifica os veículos que passam nos trechos rodoviários onde estão implantados.

Os SATs contribuem para que a EcoNoroeste conheça as características do tráfego e tenha dados para analisar e projetar tendências futuras, bem como auxiliar no estudo do fluxo por meio de dados que apoiam com eficiência as obras implementadas e norteiam melhorias futuras.

Como um sistema dedicado à coleta e ao armazenamento de dados das rodovias, os SATs também auxiliam no estudo do fluxo por meio de dados históricos de dias úteis, finais de semana e feriados. Estes levantamentos são compartilhados com a ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo).