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Semana será marcada por chuva forte em vários pontos do Brasil

Algumas áreas do Paraná podem receber até 130 milímetros em cinco dias; outras cidades, no entanto, sofrem com a estiagem

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A chuva retorna à região Sul nesta semana por causa da passagem de uma frente fria. O sistema direciona a umidade da Amazônia e a precipitação também promete ser significativa sobre áreas do Norte e Centro-Oeste.

Segundo a Somar Meteorologia,  teremos acumulados de pelo menos 50 milímetros no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, centro, oeste e sul do Paraná, sul de Mato Grosso do Sul, oeste e norte de Mato Grosso e todo o estado de Rondônia.

Algumas áreas, como o oeste do Rio Grande do Sul, centro e sul do Paraná, BR- 163 e Parecis, em Mato Grosso, e o centro, sul e leste de Rondônia receberão mais de 130 milímetros em cinco dias. Esta chuva mais forte é pontual e está longe de ser regular.

Também há previsão de chuva significativa, em torno dos 50 milímetros, no sul da Bahia, sul do Pará, sul e oeste do Amazonas e em todo o estado do Acre. Por outro lado, a semana será mais seca em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, além de boa parte do Nordeste.

Entre os dias 5 e 9 de outubro, a chuva avançará por São Paulo, Minas Gerais e Goiás, mas o acumulado será mais modesto, variando entre 20 e 40 milímetros nos três Estados. Entre 10 e 14 de outubro, a chuva mais intensa retrocede na direção do Rio Grande do Sul fazendo com que o Sudeste e Centro-Oeste passem por um novo período de tempo seco. “

A chuva no Brasil acontece muito na forma de “gangorra”. Se está chovendo muito no Sul, fica difícil ocorrer volumes mais regulares em toda a região central. Isso só ocorre na reta final de outubro e decorrer de novembro”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar.

Enquanto a chuva não regulariza, o calor domina o interior do Brasil. Máximas próximas aos 40°C podem acontecer nesta sexta-feira, 4, no interior do Brasil . Outubro vai começar ‘fervendo’ em São Paulo e Minas Gerais. “Vale lembrar que é entre setembro e outubro que costumam ocorrer as maiores temperaturas do ano no Sudeste e não no verão, como a maioria pensa”, diz Celso.

Segundo ele, no verão por termos mais chuvas, as temperaturas não costumam ter tantos recordes quanto na primavera. Por outro lado, na região Sul vamos observar uma maior oscilação entre frio e calor pela passagem de frentes frias na costa. “Por estarmos com uma neutralidade climática, é o verão que terá períodos mais espaçados sem chuva”, explica o meteorologista. A primavera ainda será com chuva acima do normal na região.