
O falecimento de Antônio Milton Azzolino nesta quarta-feira (12) levou o prefeito Adriano Marçal a decretar luto oficial de três dias no município de Gavião Peixoto: sua morte entristeceu a cidade por conta do carinho e respeito que a população nutria pelo antigo Juiz de Paz. Azzolino era muito querido na comunidade, disse um dos moradores ao tomar conhecimento da notícia sobre a morte do ex-vereador e ex-prefeito.
Um homem que jamais deixou sua cidade para morar em outro lugar e ele próprio se considerava “um cidadão da gema”, tamanho era seu querer bem pela sua terra natal. Assim, por merecimento se tornou o “morador mais importante da cidade”.
Mas, além de um amontoado de qualidades, Azzolino mantinha-se ainda em forma para ser um músico de talento e marceneiro de mão cheia, especializado na confecção e restauração de móveis antigos. A bem da verdade era o único da cidade, e, sempre recomendado pela população.
Azzolino entrou para a vida política em 2004 quando foi eleito vereador; se tornou vice-presidente e depois eleito presidente para o biênio 2007 / 2008; em 23 de outubro de 2008 foi empossado Prefeito Municipal de Gavião Peixoto, por conta do licenciamento do Prefeito Alexandre Marucci Bastos e também do Vice-Prefeito Adriano Marçal da Silva, ficando um mês na chefia do Executivo. Assim, na história política da cidade foi o único em um mesmo mandato a ser vereador e prefeito.
Nascido em 4 de fevereiro de 1930, Milton era filho de Luiz Azzolino e de Phelomena Baungartner. Ele era viúvo de Dona Mariinha, com que se casou em 1952 e com ela teve sete filhos: Deisy, Dilma, Dinorah, Déborah, Antonio Milton, Doriani e Vanessa.
Seu velório foi realizado na Câmara Municipal nesta quinta-feira (13) das 7h às 10h, de onde saiu o féretro para o Cemitério Municipal de Nova Paulicéia, distrito de Gavião Peixoto.