A moção de apoio ao reajuste salarial dos servidores municipais de Araraquara assinado pelos vereadores Luna Meyer, Aluisio Boi, Carlão do Joia, Edson Hel, Gerson da Farmácia, Guilherme Bianco, Hugo Adorno, João Clemente, Lineu Carlos de Assis, Lucas Grecco, Rafael de Angeli, Marcos Garrido e Paulo Landim, nesta terça-feira (29), parece ter engrossada a manifestação ocorrida em frente à Prefeitura Municipal horas depois da sessão.
O SISMAR, entidade que organizou o movimento reivindicou o reajuste salarial com a participação de cerca de mil trabalhadores que compareceram à assembleia. O sindicato cobrou da administração municipal o reajuste, levando em conta de que os salários estão congelados desde 2019. Além do reajuste há a cobrança de perdas ocorridas num período de 7 anos (2015 a 2022) que chegam a 30,72%, diz o SISMAR.
Observou-se durante a assembleia grande descontentamento entre os servidores pela forma com que a prefeitura vem dispensando aos trabalhadores que alegam desrespeito ao protocolo feito de dois ofícios referentes à data base, janeiro e março, que somente serão respondidos em maio.
A assessoria do sindicato disse ao RCIA ARARAQUARA que ficou decidido o cumprimento de um estado de greve a partir de 72 horas após a prefeitura ser comunicada da decisão. No sábado, 02 de abril, manifestantes deverão voltar as ruas com concentração na Praça de Santa Cruz, a partir das 09 horas. Outra ameaça é de que – caso não ocorra a negociação haverá um dia de paralisação que já tem data marcada – 05 de abril, terça-feira.
A Prefeitura Municipal já teria comunicado ao SISMAR que nesta quarta-feira (30) as partes poderão se encontrar para um diálogo que envolve diretamente as reivindicações que formam um pacto dentro da chamada data-base.
Sobre a assembleia realizada nesta terça-feira em frente o Paço Municipal o sindicato diz que fará uma nota avaliando o encontro e prevendo os próximos passos desta negociação.
