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Sindicato Rural, Senar e Sebrae promovem curso sobre olericultura básica

Em Nova Europa as três entidades se uniram para realizar o curso visando capacitar o produtor e o trabalhador rural com técnicas adequadas no manejo de hortaliças, visando o aumento da produção, da produtividade e da qualidade.

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Participantes do curso no Sítio do Luizão

Nos dias 27,28 e 29 de outubro o Sindicato Rural de Araraquara e o Senar SP, contando com o apoio do Sebrae, organizaram em Nova Europa o Curso de Olericultura Básica, voltada para o cultivo em ambiente protegido. Durante o desenvolvimento do programa foram cumpridas as medidas adotadas pelas entidades e que atendem às orientações dos decretos locais, que permitem a realização de capacitações conforme as orientações dos órgãos de saúde.

Os cursos presenciais do SENAR-SP foram interrompidos no final de março. Na época, a decisão estava alinhada à necessidade da quarentena e do isolamento social, conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, além de decretos federal, estadual e, até mesmo, alguns municipais, explicou o coordenador regional do Senar, engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas.

OLERICULTURA BÁSICA

Aos participantes do curso a instrutora Sônia Masumi Yamamoto disse que “a olericultura é uma palavra derivada do latim, “Olus, oleris” – que significa hortaliça, e “colere”, que significa cultivar. “Assim, em bom português, o termo é aplicado para designar o cultivo de certas plantas de consistência herbácea, geralmente de ciclo curto e tratos culturais intensivos, cujas partes comestíveis são consumidas diretamente, ou seja: as hortaliças”, completou.

Missão cumprida e a certificação dos participantes

Sônia é considerada um nome importante dentro da área, possuindo graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Ela tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Extensão Rural. Agricultura Orgânica, Controle Biológico de Pragas e Doenças, Plasticultura e Olericultura.

Durante os três dias de curso em Nova Europa os participantes acompanharam aulas teóricas em um estabelecimento de ensino e depois aulas práticas em uma propriedade agrícola, o Sítio do Luizão. A instrutora argumentou que as culturas abrangidas pela “olericultura” são denominadas também de culturas “oleráceas”, como sinônimo de “hortaliça”, segundo uma boa terminologia agronômica e correto emprego da língua portuguesa. Entretanto, tais plantas são também popularmente conhecidas como “verduras” e “legumes” – termos pouco esclarecedores, mas muito utilizados pela população.

Já o coordenador João Henrique fez questão de frisar que é de suma importância a capacitação de mão-de-obra para que os trabalhadores rurais obtenham melhores resultados em suas atividades profissionais, atuando corretamente, de acordo com as técnicas indicadas. A profissionalização, por sua vez, proporciona ao trabalhador rural o preparo para a atuação profissional e a competitividade no mercado de trabalho, estando apto para desempenhar as tarefas referentes à sua ocupação.