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Sociedade Civil e poder público unem forças contra a dengue

A ação foi promovida pelo o Grupo de Escoteiros de Araraquara “José Luiz Torquato”, em parceria com o Daae

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Pneus, lona de piscina, garrafas pets e de vidro, sacos de salgadinhos, potinhos plásticos, isopor, entre outros inservíveis, totalizaram mais de 10 toneladas de materiais recolhidos no mutirão de limpeza realizado no Jardim Cruzeiro do Sul, na manhã do último sábado (28).

A ação integrou a 21ª edição do Mutcom (Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Comunitária) e foi promovida pelo o Grupo de Escoteiros de Araraquara “José Luiz Torquato”, em parceria com o Daae, por meio da Diretoria de Gestão Ambiental e a Vigilância Epidemiológica da prefeitura.

 

Nesta edição, cerca de 150 crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 21 anos (lobinhos, escoteiros, pioneiros e sênior), além dos pais, moradores do bairro e servidores da administração pública, uniram forças no combate aos criadouros de Aedes aegypti. O local escolhido foi a Área de Preservação Permanente (APP), defronte a nascente do Córrego da Água Branca, onde o Daae já desenvolve várias ações.

A atividade foi formatada em duas frentes de trabalho que ocorreram simultaneamente, o Grupo da Sensibilização e o Grupo de Recolhimento de Inservíveis. No primeiro grupo, escoteiros das categorias iniciais acompanhados dos técnicos do Daae, percorreram as residências do Jardim Dumont e entregaram para cada morador folhetos de conscientização sobre combate ao mosquito transmissor das doenças Dengue, Zika vírus, Chikungunya e Febre Amarela Urbana.

O segundo grupo, formado por escoteiros de categorias mais avançadas, realizou o recolhimento de matérias inservíveis no entorno da nascente do córrego, enquanto servidores da Vigilância Epidemiológica realizaram um arrastão em todo o bairro.

De acordo com diretora de gestão Ambiental do Daae, Katia Matteo, que esteve presente na ação, essa parceria com o grupo de escoteiros deve prosseguir em outras atividades. “Acreditamos que a união entre o poder público e a sociedade civil é o caminho para o enfrentamento ao Aedes aegypti. O Daae coloca-se à disposição para contribuir com ações de saneamento ambiental que possam melhorar a qualidade de vida da população”, concluiu.