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Trump é atingido durante comício na Pensilvânia e agentes de segurança matam atirador

Atirador que acertou o ex-presidente Donald Trump foi morto por agentes de segurança, assim como um dos participantes do comício que acontecia na Pensilvânia. Uma outra pessoa também estaria em estado grave. Lideranças políticas mundiais condenaram o ato, inclusive o presidente Lula, na madrugada deste domingo (14)

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Sangrando no rosto Trump é retirado por agentes de segurança (Foto: Rebecca DROKE / AFP e CBN)

Líderes internacionais se solidarizaram com o ex-presidente americano Donald Trump, que teve um comício em Butler, na Pensilvânia, interrompido por tiros neste sábado (13). O líder republicano deixou o palco escoltado por agentes do Serviço Secreto com o rosto sangrando está “bem”, segundo informou o seu porta-voz.

Na América do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ataque. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, escreveu no X.

O argentino Javier Milei expressou “enérgico repúdio” ao que classificou como tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. “A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos que defendemos o mundo livre”, afirmou em nota.

“A República Argentina reafirma o seu compromisso inabalável com a defesa da liberdade, da democracia e dos valores ocidentais, e apela à comunidade internacional para que condene veementemente este ataque e se junte à luta contra os inimigos da liberdade”, conclui.

Na Venezuela, tanto o ditador Nicolas Maduro como María Corina Machado, a líder opositora impedida de disputar as eleições de 28 de julho, condenaram o ataque.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, um dos primeiros a se manifestar, se disse chocado com o ataque. “Oramos por sua segurança e rápida recuperação”, escreveu no X.

Trump falava sobre as travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.

Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.

O suspeito foi morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA. Um apoiador de Donald Trump que participava do comício morreu. Sob condição de anonimato, autoridades policiais disseram que o caso está sendo investigado como tentativa de assassinato do ex-presidente. (Informações: Correio Braziliense)