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Universitários e usuários do transporte coletivo protestam contra o aumento da passagem

Empresa Cruz e Viação Paraty que controlam o transporte público em Araraquara ainda não se manifestaram sobre a imposição da Prefeitura que fixou em R$ 5,40 o preço da passagem, considerado exagerado pelos manifestantes.

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Protesto chegou ao Terminal Central de Integração com palavras de ordem (Foto: Fábio A. D'Agostini/Colaborador)

Usuários do transporte coletivo em Araraquara – a maioria universitários – protestaram na noite desta segunda-feira (15) contra o aumento da tarifa de R$ 5 para R$ 5,40, entendendo que no momento é impossível o reajuste por conta da situação econômica indefinida que o país segue. Os manifestantes também alegaram no movimento articulado para este começo de noite que o valor ainda é alto pelo serviço de má qualidade das empresas.

Inicialmente os usuários se concentraram em frente ao prédio da Prefeitura Municipal, estendendo uma faixa de aproximadamente 4 m por 1m, cor preta – simbolizando luto. Após algumas manifestações e palavras de ordem usadas para enfatizar sua importância na resolução de um problema ou para se atingir o objetivo da ação, os manifestantes foram em direção ao Terminal Central de Integração.

Mais de 50 pessoas tomaram parte do ato, entrando pelo TCI sem pagar, abordando usuários para convencê-los de que o aumento é injustificável por causa de problemas econômicos e que as duas empresas integrantes do consórcio estão oferecendo serviço de má qualidade com o uso de ônibus sucateados.

A Viação Parati e a Empresa Cruz cerca de 15 dias enviaram documento reivindicando um valor mais exorbitante – R$ 7,50, que a bancada do PT na Câmara Municipal repudiou, pedindo inclusive a interferência do prefeito Edinho. Dois dias depois houve o comunicado que a partir deste domingo (14) seria praticado o novo valor da tarifa – R$ 5,40. As duas empresas aparentemente concordaram e ainda se mantém em silêncio.

Durante as falas desta noite os coordenadores do movimento não falaram em redução mas na extinção do aumento. Há uma combinação entre eles de um novo ato que deve ocorrer na quinta-feira (17), às 18 horas, que é o momento de pico, quando o comércio da região central baixa suas portas.