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Uso de celulares corporativos para agentes de saúde e combate às endemias é indicado à Prefeitura

Para o vereador Coronel Prado (NOVO), iniciativa visa garantir eficiência no trabalho de campo e assegurar repasses federais ao município através do sistema E-SUS

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Agentes de Combate às Endemias têm papel fundamental no controle de doenças como dengue, zika, chikungunya e malária, realizando inspeções, ações educativas e aplicação de larvicidas.

O vereador Coronel Prado (NOVO) protocolou uma importante indicação (nº 3023/2025) à Prefeitura de Araraquara solicitando a aquisição de aparelhos celulares corporativos para uso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). A medida visa garantir melhores condições de trabalho a esses profissionais essenciais e, ao mesmo tempo, fortalecer o sistema de saúde pública do município.

A justificativa apresentada pelo vereador destaca que, atualmente, os agentes enfrentam dificuldades para realizar os lançamentos de dados no sistema E-SUS Território – uma plataforma fundamental para o registro das visitas e ações de atenção primária à saúde. A falha na alimentação desse sistema compromete diretamente os repasses financeiros feitos ao município pelo Ministério da Saúde, uma vez que os dados registrados influenciam nos indicadores utilizados para o cálculo do financiamento da atenção básica.

“Essa é uma demanda urgente. Os agentes são peças-chave para o funcionamento da Estratégia de Saúde da Família e do controle de doenças em nossa cidade. Dar as ferramentas adequadas para que eles possam trabalhar com mais agilidade e eficiência é uma questão de responsabilidade com a saúde pública”, afirma o vereador.

Na indicação, Coronel Prado reforça que os Agentes Comunitários de Saúde atuam diretamente nas residências, orientando moradores sobre prevenção de doenças, vacinação, cuidados com gestantes, entre outros temas, sempre em colaboração com as equipes de saúde da família. Já os Agentes de Combate às Endemias têm papel fundamental no controle de doenças como dengue, zika, chikungunya e malária, realizando inspeções, ações educativas e aplicação de larvicidas.

A proposta sugere ainda que a administração municipal busque alternativas viáveis para viabilizar a aquisição dos equipamentos, como, por exemplo, a possibilidade de solicitar doações à Receita Federal, medida que pode reduzir os custos e acelerar a implementação da solução. “Valorizar o trabalho desses profissionais é garantir mais eficiência no cuidado à saúde da nossa população”, finaliza o parlamentar.