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Vereador Emanoel Sponton perde seu mandato de vereador pela prática da rachadinha na Câmara

Os 16 vereadores que compareceram à sessão extraordinária da Câmara Municipal nesta manhã votaram unânimes pela cassação dos direitos políticos de Emanoel Sponton, do Progressistas. Ele foi eleito em 2020 e reeleito quatro anos depois. No primeiro mandato já se valia da prática criminosa.

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Momento em que o presidente Rafael de Angeli abre a sessão que cassou o mandato do vereador

Para os especialistas em Direito é temerário dizer que a cassação do vereador do Progressistas, Emanoel Sponton “morre aqui”, ou seja, em uma sessão extraordinária da Câmara Municipal de Araraquara, que durou cerca de duas horas. Grande parte dela foi tomada pela justificativa dos votos.

Emanoel Sponton, uma espécie de “réu” e levado ao banco para ser julgado por causa de prática criminosa não tão comum não compareceu ao encontro que começou às 10h00, tão pouco seus advogados foram para acompanhar aquilo que já era visto como momento constrangedor no início da carreira de um jovem político.

Nascido em 12 de setembro de 1995, eleito com 1.388 votos nas eleições municipais de 2020 e reeleito com 1.4661 votos em 2024, o político foi o centro das atenções da população nos últimos meses, ainda que os atos de corrupção tenham ocorrido já no primeiro mandato.

Ao longo da sua trajetória ele teria movimentado cerca de R$ 65 mil, valor retirado dos salários dos seus assessores que acabaram denunciando a rachadinha, também levada ao conhecimento do Ministério Público. Essa movimentação teria começado em 2021.

Sponton, réu confesso no Ministério Público de que cometeu o ato criminoso, ele passou pelo constrangimento de um Conselho de Ética e depois pela Comissão Processante. Em ambos, o desgaste foi muito grande para o parlamentar que –acusado – chegou à cassação, perdendo ainda seus direitos políticos por 8 anos.

Nesta manhã o vereador Cristiano Silva leu o relatório da Comissão Processante dizendo que – o grupo havia chegado ao consenso da cassação. Cada vereador em seguida justificou seu voto por até 15 minutos, sendo concluída pela perda do mandato por unanimidade.