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Vereador sai do caixão e critica falta de clínicas para internação de drogados (vídeo)

Parlamentar lamenta a morte de drogados pela falta de clínicas especializadas no tratamento e recuperação dos viciados e a dificuldade para internação compulsória

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Marchese deixa o caixão de defunto para passar mensagem

Para chamar a atenção das autoridades e tentar sensibilizar o Poder Público Municipal, o vereador Flávio Marchese do Rádio nesta semana saiu de um caixão de defunto – devidamente paramentado – com camisa social e gravata e alertou o viciado em droga: “O seu fim é acabar num caixão como esse aqui”, argumentou.

Ainda no caixão, só que agora sentado, vereador fez um alerta as pessoas envolvidas com o consumo de drogas e em seguida apelou para o município criar formas de internação, que na sua opinião é um dos meios mais apropriados para a complicação da saúde.

Marchese citou a burocracia da internação involuntária como um agente complicador para manter os viciados em uma casa de recuperação.

Três anos atrás foi sancionada lei permitindo a internação involuntária de dependentes químicos sem autorização judicial, ou seja, uma internação sem consentimento do interessado. Uma medida agressiva na visão de muitos, mas necessária.

Pela nova regulamentação, que já está em vigor, a internação depende de avaliação sobre o tipo de droga consumida pelo dependente e será indicada “na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde”.

O texto também determina que a família ou o representante legal do paciente poderão solicitar a interrupção do tratamento “a qualquer tempo”. Outro ponto relevante é que tanto a internação involuntária quanto a voluntária deve ser indicada somente quando “os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”.

VEJA O VÍDEO DE MARCHESE SAINDO DO CAIXÃO