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Vigilante de empresa terceirizada pelo DAAE na represa da Anhumas, é encontrado morto

A Perícia Técnica observou 9 disparos de arma de fogo, sendo 6 disparos em uma parede e 3 disparos em uma janela de outro cômodo, que teriam sido efetuados pela vítima. Nas proximidades do corpo foram encontrados 3 invólucros com substância análoga a cocaína.

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Local onde o funcionário da terceirizada trabalhava

Nesta quinta-feira (01), um vigilante foi encontrado morto em seu trabalho de segurança no interior do Reservatório da Represa da Anhumas, que pertence ao DAAE de Araraquara; o fato se deu por volta das 5h30, quando normalmente ocorre a troca do vigia, disse o funcionário que assumiria o seu turno.

Segundo consta em boletim, a ocorrência foi registrada no pátio onde ficam guardados máquinas e equipamentos de bombeamento de água pertencentes ao DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgoto), de Araraquara-SP, mantidos para o funcionamento do reservatório.

Na semana retrasada o DAAE havia anunciado que ia contratar vigilância armada para proteger dois equipamentos públicos, neste reservatório que está localizado às margens da Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255). A convocação das empresas interessadas foi publicada em Ato Oficial na sexta-feira (19) e que a segurança seria reforçada na Captação Anhumas I e na Estação Elevatória Anhumas II, pelo período de 12 meses. Com a contratação da empresa o departamento gastaria cerca de R$ 630 mil.

O contrato com a empresa está previsto para 15 de fevereiro, a partir da assinatura da Ordem de Serviço, tendo o objetivo de “proteger as instalações, o patrimônio e a integridade física dos servidores e usuários do DAAE contra a ação de terceiros.” Neste caso, se a empresa começaria a cumprir seu contrato dentro de 14 dias – a vigilância armada já estaria ocorrendo.

À Polícia Militar, foi contado que a vigilância teria troca de turno às 6h; o funcionário afirma que chegou ao lugar pela SP-255 e teve que pular o portão que estaria trancado pois o colega não se encontrava por perto para permitir o acesso. Em seguida encontrou o homem já em estado de óbito, fato que o levou a entrar em contato com o responsável pela empresa terceirizada, o socorro e a Polícia Militar.

A polícia descarta a possibilidade de assalto pois a moto da vítima estava estacionada e não havia sinal de violência ou de crime. A Polícia Civil esteve na represa representada pelos delegados Antônio Carlos da Silva do Plantão Policial de Araraquara e Jesus Nazaré Romão da delegacia de Américo, além da perícia.

Foram observados 9 disparos de arma de fogo, sendo 6 disparos em uma parede e 3 disparos em uma janela de outro cômodo, que teriam sido efetuados pela vítima. O revólver calibre 38, segundo os policiais, se encontrava em cima de uma cama no outro cômodo. Ao lado do corpo também estavam 3 invólucros com substância análoga a cocaína, disseram os policiais.

O caso será analisado como sendo morte suspeita.