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Balança comercial regional registra números positivos no primeiro quadrimestre

Dados são referentes aos municípios que integram o Ciesp Araraquara; período não foi impactado pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, mesmo com a China já dando sinais de crise

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A balança comercial da área de cobertura do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Regional Araraquara (Ciesp) registrou, entre janeiro e abril de 2020, números superiores ao mesmo período do ano passado. Somando as movimentações dos 17 municípios que integram a entidade local, as exportações alcançaram US$ 369,4 milhões no primeiro quadrimestre, o que representou um aumento de 29,1% na comparação interanual. As importações somaram US$ 43,4 milhões, crescendo 14,7%.

Regionalmente, os principais produtos exportados foram preparações de produtos hortícolas (35,4%); açúcares e produtos de confeitaria (24,5%); e aeronaves e aparelhos espaciais (17,8%). Já as importações se concentraram em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (23,2%); bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (11,8%); e plásticos e derivados (9%).

No período analisado, os principais destinos das exportações da Regional Araraquara foram os Estados Unidos(29,5%), Países Baixos/Holanda (27,5%) e Bangladesh (4,1%), com a China caindo para o quarto posto.Para as compras, os mercados da China (25,7%), Estados Unidos (20,3%) e Alemanha (8,8%) se destacaram como os grandes fornecedores das indústrias da região de atuação do Ciesp.

O levantamento, realizado pela consultoria Comex Stat, baseado nos dados registrados por todas as unidades do Ciesp no estado, mostrou que o primeiro quadrimestre não foi impactado pelo avanço da pandemia do novo coronavírus. Apenas a China, epicentro inicial da doença que hoje afeta o mundo todo, registrou queda acentuada de 38,4% nas exportações.

Para Ademir Ramos, diretor-presidente do Ciesp – Regional Araraquara, os números indicavam uma forte retomada econômica no ano, com boas projeções. No entanto, o cenário deve se alterar a partir de agora. “No começo de 2020, ninguém imaginava os efeitos devastadores do vírus, e o setor industrial estava otimista, mesmo com a China já dando sinais de crise. Atualmente, isso mudou, e todos os segmentos da economia já se preparam para uma forte recessão”.

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