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Cesta básica de Araraquara registra aumento em fevereiro

Valor atual representa 63,6% do novo salário mínimo real de R$ 961,40

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A elevação no preço médio da cesta básica foi puxada principalmente pela categoria de alimentos

O preço da cesta básica em Araraquara, encerrou o mês de fevereiro 0,46% mais cara que em janeiro. O aumento equivale a R$ 2,79 no valor final da cesta, que fechou o período com valor médio de R$ 611,43. Segundo levantamento do núcleo de economia do Sincomercio, realizado em nove supermercados da cidade, a alta foi influenciada principalmente pelo preço do extrato de tomate (10,2%), do acém bovino (8,5%) e da cebola (8%).

Na comparação com janeiro de 2020, a categoria de alimentos registrou alta de 1,04% enquanto as categorias de limpeza doméstica e higiene pessoal apresentaram elevação e redução nos preços, variando 1,8% e -1,94%, respectivamente.

Variação percentual dos preços da cesta básica em Araraquara

Fonte/Elaboração: Sincomercio Araraquara

A elevação no preço médio da cesta básica foi puxada principalmente pela categoria de alimentos. A alta observada na cebola, por exemplo, condiz com o depoimento de produtores da região que direcionaram parte de suas colheitas para o nordeste. A região está praticamente sem o bulbo devido ao período de entressafra. Como consequência, a cotação da cebola na região de Araraquara, subiu.

No último trimestre, o aumento da demanda chinesa pela carne de frango foi o fator preponderante na elevação das cotações. Entretanto, após 4 meses em alta, o preço do frango registrou uma queda de -8,3% e, com isso, o consumidor que em janeiro de 2020 desembolsava em média R$ 7,18 pelo quilo do frango congelado, passou a gastar R$ 6,58 em fevereiro.

A pesquisa revela ainda, que o preço médio atual da cesta básica representa 63,6% do salário mínimo líquido de R$ 961,40. “Muitas vezes o mesmo produto é encontrado com diferentes preços e pesquisar antes de comprar é sempre uma boa opção para quem quer economizar. O valor economizado pode ser usado para saldar dívidas, para o consumo em outros bens ou mesmo para poupança com algum objetivo futuro’, orienta Marcelo Cossalter, pesquisador do Sincomercio.