Home Economia

Empréstimo pessoal em financeiras: redução de 1,43%

108
Juros 55

Pesquisa aponta, ainda, que das seis linhas de crédito analisadas todas apresentaram diminuição no mês

Juros 55Em destaque estão os empréstimos pessoais

As principais taxas de juros vigentes no mercado têm apresentado redução nos custos, é o que indica um levantamento feito pelo Núcleo de Economia do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio), com base nos dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC). De acordo com a pesquisa, das seis linhas de crédito analisadas, todas apresentaram reduções no mês de outubro.

Em destaque estão os empréstimos pessoais, que registraram redução de 1,43% nas taxas em relação ao mês de setembro e atingiram o menor valor desde março de 2013. Acompanhando as demais modalidades, os juros ofertados pelas instituições financeiras apresentaram significativa redução, partindo de 7,70% ao mês em outubro de 2017 para o patamar atual de 6,9% a.m. no mesmo período de 2018.  

Taxas de Empréstimo Pessoal – Financeiras

5c0e5f9421b97

Fonte: ANEFAC Elaboração: Sincomercio

 QUANDO O EMPRÉSTIMO É UMA BOA OPÇÃO?

 Délis Magalhães, economista do Sincomercio explica que em casos de um alto montante de dívidas, adquirir um empréstimo é uma alternativa para o pagamento daquelas que possuírem uma cobrança de juros mais altos. “É preciso manter em mente de que esta é uma solução temporária e deve ser usada somente em casos de emergência”, ressalta.

Outro ponto que merece destaque na hora de realizar um empréstimo é pesquisar diferentes instituições financeiras em busca da modalidade mais condizente com o perfil de renda, pois, pequenas diferenças nas taxas podem representar uma grande economia ao longo do tempo. “Os empréstimos consignados costumam ser uma boa alternativa, já que por incidirem diretamente sobre a folha de pagamento oferecem um risco menor de inadimplência, e por isso, costumam apresentar taxas reduzidas”, recomenda a economista.

A principal dica da economista é simples.  “Após o consumidor alcançar o controle financeiro é importante não retomar velhos hábitos que podem resultar em novas dívidas. Avaliar diariamente cada gasto e contar somente com as receitas fixas é fundamental para uma boa saúde financeira. Uma boa observação de suas contas resulta em uma visão mais clara do que deve ser priorizado e do que pode ser cortado” afirma.