Home Economia

Produção industrial avança 0,8% em agosto, na comparação com julho

Os dados do IBGE mostram que, no acumulado do ano, a produção cresceu 0,9%; em 12 meses, registrou alta de 1,6%

29
Máquinas e equipamentos, influência negativa na economia

A produção industrial cresceu 0,8% em agosto, na comparação com julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 03/10. Em relação a agosto de 2024, houve redução de 0,7%. No acumulado do ano, a produção cresce 0,9% e, em 12 meses, registra alta de 1,6%.

Na passagem de julho para agosto, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 25 ramos industriais pesquisados apontaram avanço na produção. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (13,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,8%) e produtos alimentícios (1,3%).

O IBGE destaca ainda as contribuições positivas registradas pelos setores de impressão e reprodução de gravações (26,8%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,8%), de produtos diversos (5,8%), de outros equipamentos de transporte (4,4%) e de bebidas (1,7%).

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram queda na produção, produtos químicos (-1,6%) exerceu o principal impacto na média da indústria e interrompeu três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,4%.

Outras influências negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de máquinas e equipamentos (-2,2%), de produtos de madeira (-8,6%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%) e de indústrias extrativas (-0,3%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens intermediários (1,0%), bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) e bens de consumo duráveis (0,6%) assinalaram as taxas positivas em agosto de 2025.

Já o segmento de bens de capital, ao recuar 1,4%, mostrou a única taxa negativa em agosto de 2025 e intensificou a perda verificada no mês anterior (-0,2%). (Informações: Diário do Comércio)