A partida entre Brasil e Argentina não deve mais acontecer pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar.
O grande embate da tarde deste domingo, na Neo Química Arena, em São Paulo, foi interrompido logo aos quatro minutos depois de agentes da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) invadirem o gramado por conta de jogadores argentinos não terem cumprido quarentena nos últimos 14 dias depois de passarem pela Inglaterra.
De acordo com a agência, uma reunião foi feita no sábado, no hotel onde a Argentina ficou hospedada e alertou sobre o descumprimento da delegação sobre a exigência de quarentena de quatro atletas que estavam no país do Reino Unido: o goleiro Emiliano Martinez, o zagueiro Cristian Romero e os meias Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso.
A AFA (Associação de Futebol Argentino) foi alertada pela própria CBF no dia 2 de setembro sobre as restrições sanitárias no Brasil, assim como também a Federação Peruana de Futebol, próximo adversário da seleção nestas Eliminatórias.
Porém, o clássico sul-americano não deve mais acontecer pela falta de espaço vago na Data FIFA. O caso deve ser levado agora para o tribunal disciplinar da FIFA para julgamento.
As duas seleções ficaram com um jogo a menos em relação aos outros países até que a situação seja definida. Brasil e Argentina querem os pontos do jogo e, dependendo do resultado, uma delas deverá contestar o caso ao comitê de apelação da FIFA.
Em maio, a Seleção Brasileira contou com atletas que atuaram na Inglaterra em partida diante do Equador, em Porto Alegre. Porém, a CBF conseguiu uma autorização especial com o Governo Federal, onde os jogadores ficaram isolados e fizeram testes de covid-19 frequentemente, além de não os liberarem durante a folga do elenco.
Com informações do ge.com
