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Copa América, convocação e a seleção “mais do mesmo”

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Blog do Bola

Por Adilson João Tellaroli

Adilson

A convocação da seleção brasileira de futebol, sempre gera uma expectativa na torcida. Houve tempo em que ocorriam apostas entre os torcedores das várias equipes, pra saber se algum jogador considerado favorito, seria mesmo chamado. Hoje a seleção é composta em sua maioria, por atletas que jogam fora do país e infelizmente não há mais aquela empatia entre o time nacional e a torcida. A paixão é menor, mas a curiosidade pela convocação, persiste.

Feito o chamado, constata-se que a Comissão Técnica brasileira, colaborou mais uma vez para que a distância do time brasileiro com o público, continue existindo. Seleção é claro, quer dizer os melhores do momento e não é bem o que ocorre. Há jogadores que atuam no Brasil, que mereciam uma chance e não foram convocados!Atletas que não estão em boa fase, foram chamados, porque atuam no exterior. Tite esquece que o sucesso atual dos times europeus, se deve ao conjunto, à disciplina tática e à organização como um todo, não apenas aos brasileiros que atuam por lá.

Mesmo sem sete jogadores da última Copa, a convocação não trouxe maiores surpresas. Poderíamos até trocar Fernandinho, que já deu sua contribuição e nada mais tem a acrescentar, por Fabinho; ou trocar Gabriel Jesus, em má fase, por Lucas Moura, o novo herói inglês. Ou mesmo acrescentar Vinicius Junior ao lado de David Neres, a melhor novidade. Mas há também que se respeitar os critérios do treinador.

O que preocupa realmente, é ver que a grande maioria dos convocados, velhos conhecidos, pouco ou nada irão acrescentar ao que já vimos, especialmente se faltar o arrojo do técnico, na mudança de postura tática. E convenhamos, será difícil  ver alguma novidade, com a sempre alegada falta de tempo para treinamentos.

Essa sacudida que inexiste, é o grande problema do futebol brasileiro de hoje. Nos times, cada um procura garantir seu emprego; na seleção faltam tempo e coragem. Assim, vamos para a Copa América com praticamente a mesma seleção. É mais do mesmo! Até quando?

Adilson Joao Tellaroli – “bola branca”