Roque Júnior comentou sobre a disputa da Série D
Com o fim do Paulistão para a Ferroviária, as atenções se voltam para a disputa do Brasileiro da Série D, que tem início para o mês de maio. E, ao que tudo indica, a diretoria da Locomotiva terá que ir novamente ao mercado para a contratação de novos jogadores para o campeonato nacional.
O bom rendimento no estadual despertou interesse de diversos clubes nos jogadores que vestiram a camisa grená e muitos deles não permanecerão em Araraquara neste segundo semestre. Foi o que explicaram o presidente da Ferroviária, Carlos Salmazo, e o diretor de futebol, Roque Júnior, em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira.
“Alguns contratos já foram alongados e, provavelmente, estes serão emprestados e retornarão para o Paulistão de 2020. Nós temos que partir do príncipio que o Campeonato Paulista é muito diferente de um campeonato como a Série D. Mesmo se não fizéssemos uma campanha como foi feita, muitos destes jogadores não ficariam pelo histórico que eles têm no próprio Paulista, além de disputarem Séries A e B do Brasileiro. Nos últimos anos, nenhum deles participaram de uma Série D. No início, já sabíamos que seria difícil continuar com eles”, declarou Roque Júnior.
“Para a Série D, já está encaminhada a contratação de alguns jogadores, mas ainda os campeonatos regionais estão em disputa. Não dá para falar sobre os que podem vir ou que virão. Entendemos a preocupação do torcedor, mas o planejamento da Série D ele começou logo no início de janeiro, quando começaram também os estaduais, e vai finalizar quase próximo de começar o campeonato da Série D”, complementou.
A diretoria trabalha com a permanência de pelo menos quatro jogadores que participaram do Paulistão para a disputa do campeonato nacional. Além disso, o clube contará também com o retorno de jogadores que foram emprestados para outros times que disputam os estaduais, como são os casos do lateral-direito Vinícius Pedalada (América-RN), zagueiro Raniele (Penapolense), os volantes Fábio Souza (Pelotas) e Caíque (Sertãozinho), o meia Élvis (Inter de Limeira) e o atacante Lucas Douglas (Desportivo Brasil).
Com a sétima colocação confirmada no Paulistão, a Locomotiva recebeu a premiação de R$420 mil e também obteve lucros na bilheteria nos jogos contra Palmeiras (primeira fase) e Corinthians (quartas-de-final), alcançando quase R$1,5 mi.
“Se pegarmos essa renda para 12 meses, não dá para falar que vamos pegar esse dinheiro e investir só para a Série D, até porque temos ainda oito meses e é onde vamos ter que manter o clube também. Claro que o carro-chefe é o time profissional, mas temos a base e outros departamentos também, que fazem a Ferroviária ter um custo. Não dá pra dizer que vamos pegar um milhão e meio, e colocar para quatro ou cinco meses. Isso nos ajuda no planejamento financeiro, mas a gente olha sempre para o ano inteiro”, conta o diretor.
Quanto a permanência de Vinícius Munhoz, o treinador retornou para Santa Maria e se reapresentará na próxima semana junto com os jogadores. Ao que tudo indica, Munhoz deverá permanecer e terá a proposta de renovação até o fim de 2020.
OS QUE VÃO
Até o momento, foi confirmada a saída do preparador físico, Leonardo Fagundes, para o Guarani. Outro que deve ir para o bugre é o volante Higor Meritão, por empréstimo até o fim da Série B.
Outra negociação que está praticamente certa é do goleiro Tadeu por empréstimo ao Goiás, restando apenas a assinatura de contrato.
A boa notícia fica por conta da renovação do zagueiro Rayan, prorrogando o seu vínculo com o clube grená até abril de 2021. O jogador pode ser novo reforço do Grêmio para o Brasileirão.
Diretoria conversou com Vinícius Munhoz sobre a permanência na Ferroviária
Crédito da foto: Thiago Carvalho / Assessoria Ferroviária
