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Morre, aos 101 anos, Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians

Ex-mandatário estava internado no Hospital Catarina, em São Paulo, desde junho; a causa da morte não foi informada

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Crédito: Arquivo Pessoal

Morreu no início da madrugada desta quarta-feira, aos 101 anos, Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians.

Ele estava internado desde junho no Hospital Catarina, na capital paulistana, mas acabou não resistindo. A causa da morte ainda não foi informada. Era viúvo de Elvira Real Dualib e deixa três filhos, além de netos e bisnetos.

Alberto Dualib marcou seu nome na história do Corinthians, onde presidiu o clube de 1993 até 2007 e foi o presidente mais vitorioso, conquistando 12 títulos: Campeonatos Paulistas (1995, 1997, 1999, 2001 e 2003), três Brasileiros (1998, 1999 e 2005), duas Copas do Brasil (1995 e 2002), uma Liga Rio-São Paulo (2002) e um Mundial de Clubes (2000) – além de uma Copa Bandeirantes (1994) e um Troféu Ramon de Carranza (1996).

Entre glórias e sucessos, também viveu cercado em polêmicas, como a chegada de parcerias com o Baco Excel, Hicks Muse e a última com o Grupo MSI, liderado pelo iraniano Kia Joorabchian. A partir daí, surgiram acusações, como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e emissão de notas frias.

Após ser denunciado no Ministério Público Federal, Dualib renunciou a presidência em meio ao seu processo de impeachment e foi removido do quadro do Conselho Deliberativo do clube.

No campo, a equipe acabou sendo rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2007, este sendo o pior momento da história do clube com dívidas acima de R$ 100 milhões naquele período.

Quando presidia o Corinthians, Dualib afirmou ter bancado a contratação de Marcelinho Carioca, que se tornaria um dos maiores ídolos da torcida corintiana. Por ser dono de cinco empresas, teria ajudado com R$ 12 milhões, mas nunca conseguiu provar com qualquer tipo de documentação o montante para aquisição do atleta em 1994.

Com informações do ge.com