O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou três mandados de prisão preventiva de envolvidos em manipulação de resultados em partidas de futebol, desta vez de um grupo criminoso atuando em jogos da Série A do Brasileirão.
A ação faz parte da Operação Penalidade Máxima II. Além do principal campeonato do país, outros cinco campeonatos estaduais também estariam nesta ação, de acordo com reportagem divulgada pelo Jornal O Globo desta terça-feira (18).
Os atletas estariam recebendo o valor de R$ 50 a 100 mil reais, envolvendo apostas, para determinar ações durante uma partida, desde tomar cartão a cometer pênaltis. Entre os envolvidos estaria o zagueiro Victor Ramos, atualmente na Chapecoense, que disputa a Série B.
A operação é uma continuidade da Penalidade Máxima, que foi deflagrada em fevereiro, envolvendo a denúncia de 14 pessoas, sendo oito jogadores de futebol que disputaram a Série B do ano passado.
De acordo com a investigação do MPGO, pelo menos cinco jogos da Série A de 2022, a organização criminosa teria atuado. Os estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato-grossense e também o Paulistão, teriam jogos manipulados.
Foram expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores, 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados, sendo apreendidos celulares, armas de fogo, munições e até mesmo granadas dos envolvidos com manipulação de resultados.
Os locais que foram cumpridos os mandados foram Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
