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Parada, um dos craques no auge da Ferrinha, morre aos 79 anos

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46502252 1634150883352826 6327447933314662400 nPor Rosan, o Palmeiras deu Parada e Ismael para o time da Ferroviária

O Brasil do futebol antigo perdeu neste 21 de novembro um dos seus grandes artilheiros: Antônio Parada Neto, que nasceu em Araraquara no dia 20 de fevereiro de 1939 e que estaria completando 80 anos dentro de três meses.

Parada como era chamado tinha um jeito clássico de atuar e seus momentos de glória foram vividos no auge da Ferroviária em 1961; embora araraquarense, Parada foi moeda de troca em uma transação do goleiro Rosan para o Palmeiras. Além do artilheiro, veio para cá o lateral direito Ismael, que chegou a atuar no Santos em 1963 no célebre jogo contra o Milan, em que o time brasileiro sagrou-se campeão mundial interclubes.

Tanto Parada quanto Ismael tiveram passagem rápida pela Ferroviária, pois reconhecidos como craques logo foram levados para times de peso do futebol brasileiro: Parada, acabou no Bangu em um time inesquecível: Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Nilton; Ocimar e Roberto Pinto; Paulo Borges, Bianchini, Parada e Aladim. Algum tempo foi para lá outro araraquarense: Matheus, que havia jogado com Parada na Ferroviária dois anos antes. No Bangu, em 140 jogos o atacante marcou 51 gols. É importante lembrar que Parada e Matheus levaram para o Bangu em 1965 o meia Tonhézinho que despontava como uma das grandes revelações do futebol amador e que vinha atuando na Ferroviária.

Além do Bangu, Parada atuou no Botafogo e no Corinthians sendo convocado para a seleção brasileira que disputaria o Campeonato Mundial de 1966 na Inglaterra, porém, foi cortado.

Parada vinha residindo no Bom Retiro, em São Paulo. Nossa singela homenagem ao grande artilheiro da Ferroviária nos anos 60.

Bangu 42Bangú em 1964: Fidélis, Ubirajara, Mário Tito, Luiz Alberto, Nilton dos Santos e Ocimar, Paulo Borges, Bianchini, Parada, Roberto Pinto e Vermelho