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Elano Blumer destaca jogo produtivo da Ferroviária, mas já pensa no duelo contra a Ponte Preta

Treinador comentou a saída do zagueiro Arthur e das situações do lateral-direito Bernardo e atacante Hygor, que saíram lesionados depois do jogo contra o Red Bull Bragantino

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Elano Blumer conversa com o zagueiro Didi durante a partida entre Ferroviária e Red Bull Bragantino - Crédito: Jonatan Dutra/Ferroviária SA

Após o empate da Ferroviária diante do Red Bull Bragantino neste domingo, pela quarta rodada do Paulistão, o treinador Elano Blumer comentou sobre a postura da equipe, principalmente na segunda etapa, quando teve maior volume de jogo no campo ofensivo.

Ele também enalteceu a marca de 23 partidas invictas, mas diz que não dá para comemorar muito, até por conta do próximo adversário, a Ponte Preta, nesta quarta-feira.

“A gente fica feliz quando as coisas caminham positivamente. Foi um jogo bem produtivo e jogamos contra uma grande equipe. Criamos bastante oportunidades de gols e o goleiro adversário fez uma grande partida”.

“Chegamos a 23 partidas invictas. Costumo dizer que quando treinador não tem muito o que comemorar quando ganha e não tem muito que ficar triste quando perde, porque no outro dia a gente tem que preparar tudo de novo, pois quarta-feira nós temos a Ponte Preta que é tão dura quanto hoje [ontem]”, completou o treinador.

Ele também explicou a substituição feita ainda no primeiro tempo, tirando o zagueiro Arthur e promovendo a entrada do volante Guilherme Nunes, que acabou marcando o gol de empate do jogo.

Depois da substituição, Arthur acabou virando as costas para o banco de reservas de sua equipe e caminhou em direção aos vestiários, mas mudou de ideia e retornou.

“O Guilherme chegou fazia dois dias e estávamos treinando, com o time já formado. A entrada dele era uma coisa que tava programado. Ele primeiro teve que entender o processo de como estávamos se comportando. A saída do Arthur foi porque já tinha cartão amarelo e precisava colocar um cara mais no meio, pois estávamos pecando o nosso jogo com a bola. Foi totalmente tática e achei que no momento seria mais viável”.

“Eu fui atleta também. Ele fez o que todo mundo viu, mas depois se recompôs e foi para o banco, entendeu que não foi legal, mas faz parte do trabalho. Saiu porque eu precisava mudar. Na defesa, era o que estava com cartão amarelo. Eu expliquei isso para ele ali e ficou resolvido e veio para o vestiário tranquilo”, analisou o comandante grená.

Já a situação dos jogadores que saíram de campo machucados, o atacante Hygor vira dúvida por conta de uma lesão muscular na perna direita, enquanto o lateral-direito Bernardo sofreu um pisão e também será reavaliado pelo departamento médico.

“O Hygor não é um diagnóstico definido, mas pelo tempo que tem do próximo jogo, é muito perto. Já o Bernardo tomou um pisão no pé e espero que esteja recuperado para o jogo de quarta-feira”, revelou.

O confronto entre Ferroviária e Ponte Preta acontece nesta quarta-feira, às 21h30, na Fonte Luminosa.