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Em coletiva virtual, Ferroviária apresenta treinador Dado Cavalcanti

Por conta da pandemia do Coronavírus (COVID-19), treinador de 38 anos é apresentando em rede social do clube

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Apresentação aconteceu ao vivo pelo Facebook da Ferroviária - Crédito: Reprodução

Na tarde desta quinta-feira, a Ferroviária apresentou oficialmente o treinador Dado Cavalcanti, que assume o lugar de Sérgio Soares, para a continuidade do Paulistão e Copa do Brasil, além da disputa da Série D do Brasileiro.

A apresentação aconteceu em uma coletiva virtual através do Facebook do clube, onde o treinador respondeu as perguntas enviadas por alguns jornalistas que cobrem o dia a dia da equipe.

Dado falou sobre a sua expectativa de treinar a Locomotiva e elogiou toda a estrutura oferecida de trabalho, mas que ainda não conheceu pessoalmente por conta da pandemia do Coronavírus (COVID-19).

“Pra mim é um prazer comandar a Ferroviária, um clube tradicional do interior de São Paulo. Estou muito feliz e motivado por esta oportunidade. Espero o quanto antes essa volta ao trabalho efetivo de campo, chegar rapidamente à cidade para conhecer toda a estrutura e organização. É um clube em franca ascensão no cenário nacional, temos objetivos grandes pela frente e quem sabe guiar a triunfos de âmbito estadual e nacional”, declarou.

Restando ainda duas rodadas para o término da primeira fase do Paulistão, o treinador vê com pequenas chances a classificação, enaltece a participação na Copa do Brasil, onde espera chegar à próxima fase e projeta a Série D do Brasileiro.

“São três objetivos distintos. Temos ainda dois jogos pelo Paulistão, mas com chances remotas de classificação. Mesmo assim, ela não será desprezada. A Copa do Brasil é um atrativo maior no ponto de vista financeiro e traz também a visibilidade nacional. O campeonato chave do ano é a Série D. A condição de acesso pode nos trazer a clara evidência para o cenário esportivo muito maior com a disputa da Série C em 2021. Cada competição terá a sua devida importância, mas nenhuma delas será desconsiderada pelo grau de dificuldade e importância”, disse.

Além disso, o pernambucano falou sobre a escolha da Ferrinha, da união que deve existir no clube como um todo e também da cidade.

“A Ferroviária é uma equipe que vem de uma franca ascensão. Nos últimos três anos foram muito bons para a equipe que sempre vem disputando títulos. A forma como vem enxergando o futebol é um atrativo maior e vislumbrava um desejo de retornar ao futebol de São Paulo, onde fui muito feliz. Acho que isso casou. Houve um casamento de ideias e ambições. A intenção não é só comandar a equipe de futebol, mas participar efetivamente inteiro do clube, da sociedade de Araraquara que quer ver o seu time jogando bonito, conquistando títulos e as intenções das perspectivas como um todo. A integração minha com a comissão da casa junto com o futebol de base, isso tudo me apeteceu para construir um trabalho efetivo. Penso em levar algumas ideias novas, agregar tudo que está sendo feito na Ferroviária e construir um trabalho bacana, que traga um retorno”, conta.

Esta será a sua terceira passagem pelo cenário paulista, onde já treinou Mogi Mirim e Ponte Preta. Em 2013, quando comandou o Sapão, chegou as semifinais do Paulistão. O treinador falou sobre o interior de São Paulo e da força da Ferroviária.

“O Campeonato Paulista sempre foi visto como o “Brasileirão dos estaduais”. As equipes do interior sempre tiveram muita força e a Ferroviária sempre teve uma tradição enorme no futebol paulista. Tenho muitos amigos aí em Araraquara e já estive algumas vezes na cidade e conhecia a estrutura antiga. A equipe tem um contexto significativo e as equipes paulistas no cenário nacional são significantes. Tudo engrandece ainda mais e corrobora com as minhas ideias”, declarou.

No segundo semestre, o principal foco será a disputa da Série D, onde o clube almeja chegar entre os semifinalistas para conquistar o tão sonhado acesso.

“Meu propósito é conseguir todos os objetivos que estão sendo traçados com organização, tranquilidade na execução do trabalho, mas acima de tudo com muita força e criatividade, para que a Ferroviária traduza em campo o quanto ela é organizada fora dele”, contou o treinador.