Após bater a Universidad-CHI nas penalidades, a Ferroviária concentra as suas atenções para o grande final da Libertadores Feminina de 2020 diante do América de Cali, neste domingo, às 19h45, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires.
Vivendo um novo momento em sua carreira, a atacante Patrícia Sochor bateu seu primeiro pênalti na carreira, convertendo a 15ª cobrança na disputa diante das chilenas. Ela comentou sobre a classificação grená em mais uma final continental.
“Estou muito feliz e emocionada, trabalhamos e merecemos estar nessa final, e comemoramos muito ontem, agradecemos a Deus pela vitória e agora já estamos focadas para a grande partida de domingo”, declarou a jogadora de 26 anos.
A classificação da fase de grupos veio de forma emocionante, passando para a fase mata-mata desempatando com o Libertad-Limpeño no critério de gols marcados (cinco contra quatro). Sem muito entrosamento, Sochor apontou a evolução da equipe dentro da competição até chegar a decisão.
“Fomos crescendo durante cada partida, com muito trabalho e muita força mental para superar as adversidades. Crescemos como equipe e costumamos dizer que Deus está cuidando de nós e nos preparando o melhor, desde o começo e na final não vai ser diferente”, contou.
Em confronto inédito, a jogadora falou da expectativa de enfrentar as colombianas na decisão de amanhã e espera a Locomotiva empenhada para conseguir o resultado.
“Sabemos que é uma equipe difícil de se fazer gols, sabemos que elas podem ficar atrás “cozinhando” o jogo, ou também usar outra estratégia. Mas o principal é que estamos focando no que nós precisamos fazer, e ditar o ritmo da partida e acreditar até o final”, analisou.
Esta é a quarta participação da Ferroviária na Libertadores Feminina, sendo a terceira vez em que a equipe chega na final. Em 2015, ganhou o título em cima do Colo-Colo, do Chile, por 3 a 1, na Colômbia. No ano passado, foi derrotada pelo Corinthians na decisão por 2 a 0, no Equador.