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Ferroviária cria trabalho de base para difusão do futebol de salão na cidade

No projeto vagõezinhos o sub 7 e o sub 9 só vai fazer futsal e o começo parece empolgar as crianças que ao longo do tempo poderão desenvolver suas habilidades

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Quanto mais crianças no esporte, menos crianças nas ruas

A Ferroviária deu mais um passo importante na solidificação como um clube formador. Dentro do conceito de iniciação esportiva, o departamento de base afeano encontrou no futsal uma forma de amplificar seu celeiro de talentos, com ideias propositivas de jogo, de entendimento tático, técnico e comportamental.

Trata-se do Projeto Vagõezinhos, que visa trazer a criança a partir do Sub 7 para o universo competitivo e que busca contribuir com essa inserção, na formação desse jovem, que mais à frente visa o esporte de alto rendimento. As atividades são realizadas no clube Nipo Araraquara. O coordenador técnico e metodológico Alan Willian de Souza fala sobre a estruturação do projeto.

“Nós vamos iniciar com o sub 10 até o sub 13, onde eles vão alternar entre uma vez no futsal e três vezes no campo. O objetivo maior e o próximo passo é abrirmos duas categorias menores, sub 7 e sub 9 para fazer só o futsal. O objetivo já é captar jogadores mais novos e formar, preparar, desenvolver esse atleta completo para o campo. O futsal ele vai ser um aliado ao campo”, explica o coordenador, que complementa.

“No projeto vagõezinhos o sub 7 e o sub 9 só vai fazer futsal. A gente começa a desenvolver o atleta um pouco mais cedo, ele passa para o campo com 10 anos e aí entre 10 e 13 ele executa as duas modalidades. É um projeto que vai ficar fixo na Ferroviária”, comemora Alan.

Odair Battistela, gerente das categorias de base, também enaltece a criação do projeto Vagõezinhos e classifica como um movimento histórico por parte da instituição. “Isso aqui é onde tudo inicia. O que eles estão fazendo aqui hoje é um marco para a Ferroviária. A iniciação esportiva está nesse nível que nós estamos enxergando aqui, cada dia melhor. E o futsal era um sonho que a gente tinha para que pudessemos tocar e desenvolver um trabalho desde garotos de sete, oito anos de idade”, ressalta Odair, que fala sobre o conceito que busca no projeto.

“O grande objetivo é eles terem coragem. O futsal é nada mais que o futebol de rua que eu enxergava na minha geração, e que esses meninos hoje não brincam. Nós estamos devolvendo um pouquinho do que era o futebol de rua da minha época para esses garotos. Está sendo um prazer muito grande a gente tocar esse trabalho. Nós vamos ter crianças muito mais competitivas, muito mais criativas e isso vai fazer um grande diferença aqui na base da Ferroviária”, completa Odair. (Por Thiago Toledo)