O novo diretor de futebol da Ferroviária, Rodrigo Possebon, foi apresentado junto com o técnico Vinícius Munhoz, na última quinta-feira (26), ambos com a missão de levar a equipe para a segunda fase do Brasileiro da Série D.
Em coletiva, Possebon foi claro em suas palavras em querer o resgate do que a Locomotiva havia apresentado dentro de campo no período entre 2018 e 2019, mas que acabou se perdendo nos últimos anos. Ele foi gerente de futebol do clube em meados de 2019 e entende a filosofia que é necessitada neste momento.
“Um dos pilares que aquele grupo e clube tinham na época eram a clareza com o modelo de jogo, concepções e ideias. Isso era uma coisa que a Ferroviária tinha muito clara. Este resgate é um dos pontos que queremos reconstruir, de ter uma ideia clara de como ela joga. Queremos que isso seja uma diretriz da instituição, não do diretor ou treinador, mas do clube”, contou.
Apesar dos esforços, o diretor entende que a Série D tem as suas peculiaridades, não se tratando apenas de um futebol vistoso, mas aguerrido e de força, o qual a equipe tem que fugir de seus padrões para que consiga os resultados.
“Estou batendo bastante nesta tecla que, no momento, estamos jogando a Série D. Ela exige uma característica específica. Não adianta queremos praticar um estilo de jogo que a competição não aceita. A meta é o acesso e nós precisamos nos adaptar, os jogadores precisam e todos nós precisamos”.
“Temos a visão de onde nós queremos chegar. A gente tem muito claro qual é o tipo de futebol que a Ferroviária quer jogar, um futebol atraente e que trazia o torcedor. Isso a gente quer retomar o mais breve possível. Obviamente, temos que respeitar o nosso momento e o contexto da Série D”, complementou Possebon.
A Ferroviária encara a Caldense, neste sábado (28), às 16h, no estádio Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas, pela sétima rodada.
