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Araraquara Rock traz um júri de peso para seletiva local

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A produção do Araraquara Rock 2018 está acelerada! Os organizadores se preparam para a seleção que definirá os nomes das bandas desta 17ª edição. E para essa seleção, um time de competentes profissionais está incumbido de analisar e trazer à tona os nomes das bandas que irão integrar a programação.

 

A programação contará com dez bandas selecionadas, sendo no mínimo quatro vindas da seletiva local, ou seja, de Araraquara. Depois de anunciada a participação da banda Angra, um dos maiores nomes do metal mundial, a equipe agora se prepara para selecionar as bandas da cidade.

 

Com quatro dias de shows musicais e atividades complementares durante o mês de julho, que no dia 13 celebra o dia Nacional do Rock, o Araraquara Rock é um dos principais eventos de fortalecimento e difusão cultural na cidade. O festival é voltado para o cenário independente, de produção autoral, sendo realizado pela Prefeitura de Araraquara por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart.

Para seleção das bandas locais – aquela que, entre seus componentes, pelo menos 50% sejam residentes em Araraquara – já estão inscritas quinze bandas e a audição será realizada no Teatro Wallace Leal, no dia 19 de maio, com cada banda inscrita apresentando três músicas autorais.

 

Para a seletiva local vem um júri de fora da cidade. Os sete membros responsáveis pela seleção local são: André Rodrigues, Cristiane Aline Mellado, Elizabeth Queiroz, Giovanni Perlati, Mylena Monaco Matheus, Phill Lima e Sergio Pusep – todos com currículo bastante rock’n roll!

 

Jurados

Integrante das bandas Vandroya, Soulspell e Black Lightning, Sergio Pusep é um dos destaques do júri para as bandas de Araraquara. Músico há 15 anos, é formado em violão erudito e também fez aulas de guitarra. Professor de guitarra, violão e teoria musical em São Carlos, Pusep também é compositor, produtor musical e dono de seu canal de música no YouTube. Com as bandas atuais já se apresentou em shows e festivais renomados como Araraquara Rock, Roça N’ Roll, BMU, Forró da Lua Cheia, Metal Land e realizou aberturas para o Angra, Rhapsody Of Fire e André Matos.

 

André Rodrigues – fundador, vocalista, baixista e compositor da Attomica, uma das bandas precursoras do Thrash Metal no Brasil – também traz sua experiência para o júri do Araraquara Rock. Com mais de três décadas de shows por diversos locais, como Estados Unidos e México, (além do Brasil, onde tocou de Norte a Sul), André vem com sede de ver a cena do rock da Morada do Sol.

 

Além do Attomica, o festival recebe no júri: Filipe da Silva Lima, que é produtor e gerente de turnê do Attomica, além de criador do portal e canal no YouTube “Over Metal TV” e palestrante e consultor em gerenciamento de carreira musical. Vale destacar que, desde 2013, junto ao “Over Metal TV”, Filipe entrevistou diversas bandas relevantes no cenário nacional e cobriu vários shows.

 

O júri também contará com a presença de um finalista do desafio Monsters of Rock 2013: Giovanni Perlati, músico há 20 anos e que, pela banda Vandroya, possui dois álbuns lançados e distribuídos em quatro continentes: “One”(2013) e “Beyond The Human Mind” (2017). Além de ficar entre os dez finalistas do desafio Monsters of Rock 2013, Giovanni figurou entre os dez melhores baixistas brasileiros daquele ano, segundo votação do site Whiplash. Em 2017 foi eleito o quarto colocado na categoria melhor baixista de rock e metal, de acordo com o site Heavy’n Roll.

 

E as mulheres também têm espaço neste júri, sendo muito bem-vindas! Curse, ou Cristiane Aline Mellado, é sancarlense e teve seu primeiro contato com o underground cultural do rock aos 15 anos, durante o Araraquara Rock 2006. Desde então vem levantando as bandeiras da diversidade e do feminismo na cena regional rock’n roll do interior de SP – seja através da sua vida profissional como professora de filosofia ou nos bastidores da cena. Curse aprecia inovações e a mistura de ritmos da cultura brasileira com o rock and roll… e ela vai estar de olho nisso tudo quando estiver no júri!

 

Já Elizabeth Queiroz, a Tibet, é vocalista da AJNA, banda paulista formada nos anos 90. Produtora de eventos em São Paulo, apresenta o programa na TV Web, “Na Teia”, e o programa de rádio “Quem Sabe Faz Autoral” (ao ar aos domingos, às 20h, pela Rádio A Marca do Rock). Tibet também já foi editora chefe da revista Dynamite e colaboradora da revista Rock Brigade.

 

Fechando o júri feminino, tem Mylena Monaco Matheus, que é fundadora, vocalista e guitarrista da banda Sinaya, há oito anos na estrada. Com um EP lançado e um álbum a ser lançado em agosto, Mylena já dividiu palco com Exodus, Primal Fear, Amon Amarth – entre outras grandes bandas. Professora de vocal gutural, Mylena tocou em lugares bacanas, como o maior festival do Peru – o Lima Metal Fest, o Rock na Praça, em São Paulo e, claro, também já tocou no Araraquara Rock. Chega para o júri com vontade de ver – e ouvir – rock pesadão!