Depois de seis dias é que a imprensa teve conhecimento do acidente que vitimou Luiz Henrique da Silva Souza. Antes, a irmã Gabrielli teve que pedir ajuda a rede social para localizar o prefeito e pedir sua interferência em uma intervenção cirúrgica. Século 21, cidade com 230 mil habitantes
Na rede social a família apelou ao prefeito Edinho Silva
O funcionário de uma empresa de montagem de estruturas Luiz Henrique da Silva Sousa, 24 anos, que sofreu um acidente, na madrugada do domingo (24), após o jogo entre Corinthians e Ferroviária, na Arena da Fonte, continua na UTI da Santa Casa.
Se antes a família havia anunciado que ele ficaria tetraplégico, nesta manhã de sábado pelos céus e pela equipe médica do hospital, veio uma notícia que talvez reverta o quadro: a intervenção dos profissionais quase garante que farão de tudo para que exista a recuperação dos movimentos.
Os familiares de Luiz Henrique anunciaram no começo da tarde ao nosso Portal que ele passou a noite desta sexta-feira (29), um pouco melhor, apesar da parada cardíaca que o acometeu durante a tarde de ontem. Luiz Henrique que sofreu também traumatismo craniano e segundo a família ainda sofre sérios riscos de ficar tetraplégico.
O RCIARARAQUARA, conversou com a irmã de Luiz, Gabrieli da Silva Anselmo de Sousa, 18 anos, neste sábado (30), que nos informou, que o irmão está sem febre, e que hoje durante a visita da mãe, ele já tentou falar e está estável. A família segue otimista quanto a sua melhora.
Gabrieli informou ainda que o patrão de Luiz, enviou hoje pela manhã uma mensagem via whatsaap, perguntando sobre o estado de saúde de seu irmão, mas continuam sem nenhum respaldo da parte da empresa. Via zapp também falamos com o dono da empresa que está fora por conta de atividades profissionais e em lugar com dificuldades para se comunicar.
Quanto a Ferroviária, Gabrieli disse que ninguém entrou em contato, nem ao menos para saber como está a situação de Luiz Henrique.
O Portal segue acompanhando o caso.
NOTA DA REDAÇÃO: Só lamentamos que o acidente acontecido em um espaço público no domingo à noite, por concessão ou aluguel a um time de futebol, tenha ficado sob sigilo por cinco dias, sem a manifestação de qualquer santo que fosse… Alguém cedeu o espaço e nele teve o registro. Que o Ministério do Trabalho apure de quem é a responsabilidade pois desde quando, tem que se apelar a um prefeito para que o trabalhador – ainda que desguarnecido dos equipamentos de proteção de segurança – passe por cirurgia. Neste caso não é um trabalhador, é uma vida….
