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Atlética: Cidinha Pavanelli assumirá judicialmente a presidência do clube

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Cidinha Pavanelli 86

No dia 15 de junho de 2018, um projeto de lei pedindo autorização dos vereadores para a venda da área da Atlética foi enviado pela prefeitura à Câmara, e depois retirado.

Cidinha Pavanelli 86Cidinha Pavanelli vai assumir a presidência da Atlética Ferroviária

O Tribunal de Justiça de São Paulo, Comarca de Araraquara emitiu uma certidão em 31 de outubro de 2018, julgando procedente a nomeação de Cidinha Pavanelli como administradora provisória da Associação Atlética Ferroviária, que deverá tomar posse em 1 de fevereiro de 2019.

O ofício já foi entregue ao prefeito Municipal Edinho Silva (PT), no início de janeiro e também ao atual presidente da entidade, Edson Aparecido de Souza, o Legui, que deverá deixar o cargo.

Ao nosso Portal, Legui disse que ainda não sabe quais medidas tomará diante da notificação apresentada pela nova administradora.

Em contra partida, Cidinha já está montando sua nova diretoria que a partir do próximo mês fará um balanço administrativo, planejando novas diretrizes, ações corretivas e adoção de novas medidas para implantação de um projeto de desenvolvimento e modernização do clube.

RELEMBRE O CASO

A Prefeitura de Araraquara enviou à Câmara Municipal, no dia 15 de junho de 2018, um projeto de lei pedindo autorização dos vereadores para alienação (venda) da área da Atlética. O objetivo, segundo o Executivo era usar esse recurso para fortalecer o Parque do Pinheirinho e transformá-lo em um Centro do Futebol Amador em Araraquara.

Diante da possível venda do local, a comunidade, atletas, dirigentes e ex-presidentes da entidade se uniram em torno de um manifesto “Atlética Viva”, para angariar assinaturas para impedir a venda.

Adair Pavanelli, irmão de Cidinha, se dedicou a dar continuidade a trajetória da Atlética Ferroviária com o mesmo afinco do primeiro presidente João Ferreira da Silva. Em meados dos anos 90, após sua morte, Cidinha Pavanelli, nutrindo amor incondicional pelo clube, assumiu a presidência da Atlética, onde permaneceu até 2005, se afastando dos afazeres da Associação em 2007 por motivos médicos. Lá ela implantou um trabalho social, entre eles escolinha de futebol, onde os professores eram Dinho e Zé Lemão (José Ricardo de Freitas), hoje falecidos.

Para Cidinha a Atlética não é apenas um campo, não é apenas uma sede, é uma história que vem sendo escrita desde 1943 e precisa ser respeitada.