A Greve Geral, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, já conta com adesão de várias categorias. Em Araraquara participarão, Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), Sindicato dos Metalúrgicos, Bancários e Apeoesp, que já deliberam em assembléias a participação na greve geral, marcada para esta sexta-feira (14).
A concentração dos manifestantes será na Praça Santa Cruz a partir das 16h, de onde devem sair em passeata pelas ruas centrais da cidade, além da panfletagem.
Paulo Sérgio Frigere, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos afirmou que a categoria irá paralisar em protesto contra a reforma da previdência.
O secretário Geral do sindicato dos bancários Marcelo Lincon Frizzera, também ressaltou que a categoria deliberou pela greve, mas não pode prever o numero da adesão. Para Marcelo o vazamento de conversas entre o Ministro da Justiça Sérgio Moro e Deltan Dallagnol procurador do MP, deve levar muitas pessoas a manifestação no centro da cidade.
Em relação à educação o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) informou que vem visitando as escolas para convidar os professores a participar, e segundo lista passada entre eles, cerca de 50% dos profissionais da educação já aderiram, mas até sexta-feira (14), a adesão deve aumentar- informou a Apeoesp.
Já o Sismar, notificou os municípios que representam (Araraquara, Boa Esperança do Sul, Trabiju, Santa Lucia, Américo Brasiliense, Ribeirão Bonito, Gavião Peixoto e Nova Europa), pedindo a adesão em massa dos servidores. O diretor do Sindicato Luciano Fagnani, ressaltou que servidores da saúde têm que ter equipe mínima no trabalho para manter os serviços essenciais, mas acredita que a maioria atenderá o chamado da greve geral, principalmente no setor da educação que são contrários ao contingenciamento imposto pelo governo Federal.
Todos os setores são contrários as reformas da Previdência e aos cortes feitos pelo governo na educação.
Na capital Paulista o ato político será na Avenida Paulista, no vão livre do Masp, a partir das 16 horas com uma caminhada até a Praça da República. Apesar das decisões da Justiça, os funcionários de ônibus, de metrô e de trens confirmam que a paralisação está mantida, na cidade de São Paulo.