
Há 25 anos em Araraquara, Rodolfo Messali, é proprietário da Peixe e Cia, que tornou-se referência em pescados na cidade. Embora tenha ocorrido queda no consumo da carne de peixe no comparativo entre os dois trimestres iniciais de 17/18, o empresário alega que o seu movimento continua equilibrado: “É verdade que falou-se em crise econômica, mas confesso que o meu movimento continua inalterado”.
Indagado sobre os quase 90 mil quilos de peixes congelados – exceto os filés de peixes e outros congelados – que importamos em 2018, número bem distante da importação ocorrida em 2017 (485 mil quilos), Rodolfo posiciona a Peixe e Cia entre as lojas de pescados que soube aproveitar a difusão dos benefícios que a carne do peixe oferece: “Não é de hoje que se conhecem os vários benefícios do consumo de peixe para prevenir determinadas doenças, principalmente as cardiovasculares”, lembra.
Isso está atrelado às dietas recomendadas aos que frequentam academias e orientações para prevenção de uma boa saúde.
Se de um lado ele garante como boa notícia, a estabilidade da venda em sua casa, por outro, a má notícia é que, a pesca em nosso país não acompanha a evolução tecnológica que já chegou aos mares e aos rios: o resultado é que, pesando então o que exportamos e o que importamos, a balança pende para o lado do pescado importado – como salmão e bacalhau – provocando sempre deficit comercial.
A verdade é que neste momento se busca argumento para mostrar as razões de uma queda tão brusca na importação em 2018. Na mão certa segue Rodolfo Messali comemorando o sucesso das vendas em dobro por ocasião da Semana Santa que passou.