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Ditadura Maduro prende seu opositor Juan Guaidó

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Em seu pronunciamento na sexta-feira (11), o parlamentar Juan Guaidó afirmou que o governo da Venezuela foi usurpado por Nicolás Maduro, pedindo apoio de militares e da população para assumir a presidência interinamente e convocar novas eleições.

Uma mensagem postada via Twitter na conta de Juan Gauidó, as 12h44 deste domindo (13), o Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, opositor do Presidente Nicolás Maduro, informa que ele teria sido sequestrado pelo comando de Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional). Em seguida fontes revelam que ele já havia sido solto.

“Alerte o mundo e o país que hoje # 13ENE, um comando do SEBIN [Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional], interceptou o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela @jguaido e não sabemos o paradeiro dele”, diz uma mensagem na conta oficial do Guaidó no Twitter.

No início desta semana, o presidente venezuelano Nicolas Maduro foi empossado para um segundo mandato presidencial para o período de 2019 até 2025. Maduro enfrentou críticas de vários Estados após sua reeleição em maio. Países integrantes do chamado Grupo de Lima alegam que a votação era ilegítima, algo veementemente negado por Caracas. Em resposta, chanceleres integrantes do grupo anunciaram que não vão reconhecer a legitimidade de Maduro no poder.

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, manifestou apoio ao deputado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela nesta sexta-feira (11), que preside Assembleia Nacional, de maioria opositora. “Celebramos a posse de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, conforme o artigo 233 da Constituição política. Tem o nosso apoio, o da comunidade internacional e do povo da Venezuela”, disse Almagro em uma postagem no Twitter, em que reproduzia o post da Assembleia Nacional venezuelana, dissolvida por Maduro em 2017 para retomar o controle do Congresso. 

As 14h27 um  Twitter do  assessor especial para assuntos internacionais da Presidência brasileira, Filipe G. Martins, escreveu que está “monitorando a situação com toda atenção”