Levantamento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina
No último ano de Marcelo Barbieri valor por pessoa chegou a R$ 541,10
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. A análise mostra que esse foi o valor médio aplicado por gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).
De acordo com os números, municípios menores, em termos populacionais, arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de 5 mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada.
Os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram maior participação no financiamento do gasto público em saúde – consequência, segundo o CFM, de sua maior capacidade de arrecadação.
ARARAQUARA NO RANKING
Comparando Araraquara com outros municípios de porte semelhante podemos dizer que estamos bem. Por exemplo: São Carlos (R$ 516,64 / 246 mil habitantes); Americana (R$ 558,35 / 233 mil habitantes); Cotia (R$ 410,77 / 237 mil habitantes); Marília (R$ 438,09 / 235 mil habitantes); Ribeirão Preto (R$ 550,00 / 682 mil habitantes).
Araraquara com cerca de 230.770 habitantes, de acordo com o levantamento efetuado gastou em 2017 – R$ 695,96, valor que está acima dos municípios citados acima. É importante dizer que este é o gasto per capita em ações e serviços públicos de saúde que o município teve com cada habitante durante o ano passado.
O atendimento a saúde em nossa cidade veio caindo a partir de 2014 (R$ 709,78), quando era prefeito, Marcelo Barbieri; em 2014, o valor veio para R$ 598,29 e em 2015 passou para R$ 586,35. Com Edinho em seu primeiro ano de governo o valor foi menor ainda – R$ 541,10, havendo recuperação no ano seguinte (2017) – R$ 695,96.
Só que há casos em que pequenos municípios conseguem gastar mais com seus moradores. Com apenas 839 habitantes, o município de Borá (SP) lidera o ranking de gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.
Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83).
Entre as capitais, Campo Grande assume a primeira posição, com gasto anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares estão São Paulo e Teresina, onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.
Já as capitais com menor desempenho são Macapá, com R$ 156,67; Rio Branco, com R$ 214,36; Salvador e Belém, ambas com valores próximos de R$ 245 por pessoa.
NA REGIÃO
Américo Brasiliense que integra a nossa região também tomou parte do levantamento realizado pelo CFM – Conselho Federal de Medicina e pelos números apresentados teve anunciado o investimento feito em cada habitante: R$ 523,80, inferior ao município de Santa Lúcia – R$ 526,95 (8.758 habitantes) e maior que Rincão – R$ 480,94 (10.823 habitantes). Américo apresenta de acordo com o IBGE – 39.139 habitantes.