
O ex-parlamentar cometeu falta disciplinar e perdeu o benefício do regime aberto
O ex-vereador Serginho Gonçalves foi preso na noite desta quinta-feira (13), pela Polícia Militar e encaminhado ao Plantão de Polícia Civil em Araraquara.
A Vara de Execuções Criminais de Araraquara, expediu um mandado de prisão contra Antônio Sérgio Gonçalves, por ele não ter pago o valor de R$ 200 mil referente aos prejuízos que causou ao erário, com isso foi condenado a mais cinco anos de prisão.
O ex-vereador conseguiu na justiça que a pena fosse cumprida em regime aberto e, como o valor estipulado não foi pago, a justiça determinou a regressão da pena para o regime fechado
Crimes
Seginho foi reeleito com 1.511 votos, mas teve o mandato cassado em dezembro de 2012. Após recorrer, teve a cassação confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), em 2013.
Segundo o TRE, durante a campanha de reeleição o vereador tinha acordos com alguns de seus servidores na Câmara Municipal para que eles lhe entregassem parte dos seus salários para financiar a campanha.
Além disso, foi provada a existência de um esquema de ‘troca de favores’ entre o vereador e cidadãos que aceitavam apoiá-lo. A documentação que comprova tal feito, foi encontrada em seu gabinete.
O delegado elaborou um auto de prisão e encaminhou o ex-vereador para a cadeia pública de Santa Ernestina de onde deve ser transferido para o CR Masculino, onde Serginho já cumpriu pena.
Segundo informações o Juiz José Roberto Bernardi Liberal determinou que esse valor fosse pago em 60 dias. A defesa de Serginho entrou com um recurso junto ao Ministério Público para que esse valor fosse pago em parcelas de R$100 conforme sua condição financeira. Uma contraproposta foi apresentada pelo Ministério Público que pediu que o valor fosse pago em parcelas de R$ 1.100, porém, enquanto o pagamento era negociado, o prazo de 60 dias expirou e foi expedido o mandado de prisão.
A defesa do ex-vereador apresentará um pedido de Habeas Corpus nesta sexta-feira (14), para que o ex-vereador seja solto e volte ao regime aberto pedindo ainda que o Juiz ao menos aprecie a proposta do Ministério Público.