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Gilmar Mendes critica Lava Jato e aponta culpa nos “ataques odiosos aos ministros”

O ministro citou mensagens roubadas dos celulares de membros da força-tarefa, nas quais procuradores lançavam suspeitas sobre os magistrados da Corte.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teceu críticas sobre a operação “Lava Jato” ao defender o inquérito das fake news. Na quarta-feira, 17, durante sessão virtual, ele citou mensagens roubadas dos celulares de membros da força-tarefa, nas quais procuradores lançavam suspeitas sobre os magistrados da Corte.

Gilmar lembrou que, numa conversa, Deltan Dallagnol tentou obter, junto a Eduardo Pelella, ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o endereço de Dias Toffoli, atual presidente da Corte. O ministro chegou também a citar mensagem de Roberto Pozzobon com suspeita de que ele, Gilmar Mendes, teria contas na Suíça.

“Esses episódios deixam claro que a cultura nefasta de ataques odiosos aos ministros do Supremo foi de certo modo fomentada por ações dos próprios membros de órgãos de persecução”, declarou Gilmar durante seu voto.

O ministro concluiu defendendo a validade do inquérito das fake news. “Nesse contexto, o reconhecimento do poder de investigação do STF torna-se ainda mais premente, de necessidade inequívoca.”