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Buscando evitar que a oposição faça questionamentos ao prefeito Edinho no pequeno expediente, PT e partidos da base promovem inversão de pauta e deixam a sessão na Câmara
Bancada do PSDB na espreita acompanha o golpe do PT
A sessão desta terça-feira (12) da Câmara Municipal estava mais para futebol entre brasileiros e argentinos, cheia de mumunhas e catimbas partidárias que propriamente de interesse em se discutir assuntos que beneficiam a comunidade. A esperteza dos vereadores petistas e da base de apoio ao governo Edinho permitiu ao grupo da situação promover uma inversão de pauta solicitada pela vereadora Thainara Faria (PT).
Embora regimental, o golpe dado pelo PT, criou um clima tenso na sessão e não agradou a bancada do PSDB, que queria fazer uso de seu tempo no pequeno expediente. O tucano Rafael de Angeli, por exemplo, disse que a bancada petista e outros vereadores foram favoráveis a inversão, na tentativa de calar da oposição por causa dos requerimentos que seriam apresentados pedindo informações ao Executivo sobre vários assuntos.
O vereador Elton Negrini foi ainda mais incisivo, ressaltando que a democracia “Lulopetista”, prevalece na Câmara, onde fiscalizar incomoda a bancada governista, que, na maioria das vezes trata os questionamentos como se fossem “ladainhas partidárias”.
O parlamentar José Carlos Porsani teve até mesmo o microfone cortado pelo petista Edio Lopes, enquanto estava na mesa substituindo o presidente na sessão. Mas Porsani não se calou após a saída de parlamentares e disse que era uma vergonha os edis deixarem o plenário para não dar quórum ao pequeno expediente, mesmo sendo regimental. Salientou que a população que assistia pela TV Câmara ou redes sociais aguardavam respostas sobre os trabalhos de seus representantes.
Já o vereador Zé Luiz (Zé Macaco) do PPS, enfatizou que o regimento lhe dava à prerrogativa de discutir requerimentos e ir para casa, e que assim o faria.
Para melhor entendimento, o pequeno expediente é o momento onde os vereadores podem falar sobre seu trabalho, fazer questionamentos ao Executivo, mas diante dos 15 requerimentos a serem discutidos, segundo a bancada tucana, alguns vereadores não querem ficar até tarde trabalhando em plenário, embora digam que o partido é de trabalhador.
Após o termino da sessão, nos corredores vereadores já diziam que sempre que houver mais de 10 requerimentos, deixarão o plenário para que a sessão não se estenda até a madrugada.
Vale ressaltar que se o impasse permanecer, o projeto do presidente da Câmara Tenente Santana (MDB), de passar o horário das sessões para às 16 horas, que havia sido “encubado”, pode voltar à pauta da Casa.
A contar pelo número de requerimentos que a bancada do PSDB tem feito nas sessões, pedindo explicações sobre vários assuntos à prefeitura, não seria difícil tal projeto ser aprovado.
VEREADORES QUE ABANDONARAM A SESSÃO
Toninho do Mel (PT)
Roger Mendes (PP)
Paulo Landin (PT)
Edio Lopes (PT)
Thainara Faria (PT)
Pastor Raimundo (PRB)
Edson Hel (PPS)
Lucas Grecco(PSB)
Zé Luiz (Zé Macaco)-PPS
JULIANA NÃO ESTAVA NA REUNIÃO
Embora tenha ocorrido a divulgação do nome da vereadora Juliana Damus como ausente da reunião na circunstância anunciada acima, é verdade que “ela não participou da sessão por estar com sua mãe adoentada”. A própria Juliana se manifestou nesta manhã de quarta-feira, após a divulgação da notícia: “Infelizmente minha mãe não estava bem e eu fiquei com ela no 24 Horas”. Fica registrado o esclarecimento até por questão de justiça.