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Jornalista de Matão é agredido durante cobertura ao vivo

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agressor de jornalista

Casos de agressões à jornalistas aumentaram 36% no ano passado e esse crescimento da violência contra a classe é preocupante e ascende um sinal de alerta

agressor de jornalistaO agressor agiu gratuitamente contra o jornalista 

Fabio Pereira, jornalista do Portal de Notícias Hora 1, da vizinha cidade de Matão, foi agredido covardemente por um rapaz, quando fazia a cobertura de um incêndio no bairro Jardim do Bosque.

O homem por duas vezes agrediu o jornalista com vários socos ferindo seu braço, Fabio foi atendido em um hospital local, onde passou por corpo de delito.

Um boletim de ocorrência foi elaborado e o profissional acionará judicialmente o agressor. Vale ressaltar que no ano de 2018 houve 138 casos de agressões contra jornalistas no Brasil.

Fabio não desligou a câmera enquanto era agredido, confira no link abaixo as imagens.

https://youtu.be/Boao_-o5RCc

CONFIRA O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A CLASSE JORNALISTICA 

Os casos de agressão a jornalistas aumentaram 36,36% em 2018, em comparação com o ano anterior. No ano passado, houve 135 ocorrências de violência que atingiram 227 profissionais, incluindo um assassinato. Em 2017, foram 99 registros. Os dados fazem parte de um relatório divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no Rio.

De acordo com a Fenaj, a diferença entre o número de vítimas e de ocorrências explica-se pelo fato de mais de um profissional ter sido atingido na mesma ocasião. “A violência contra profissionais de imprensa é um fator extremamente grave e muitíssimo preocupante. O crescimento em 2018 em relação a 2017 é um sinal de alerta”, afirmou a presidente da Fenaj, Maria José Braga.Segundo a Fenaj, as agressões físicas foram a forma de violência mais comum e aumentaram 13,79% no período. O relatório aponta 33 casos, que vitimaram 58 profissionais, contra 29 registros em 2017.

Com 105 vítimas, o sexo masculino foi o mais atingido (46,26%). Entre as jornalistas, houve 60 vítimas (26,43%). Os casos não identificados, quando a violência é generalizada e atinge vários profissionais e de ambos os sexos, foram 62 (27,31%).

De acordo com a Fenaj, um fato chamou a atenção: o grande crescimento no número de casos de agressões verbais, ameaças, intimidações e impedimentos ao exercício profissional. Na comparação com o ano anterior, o aumento de agressões verbais e os impedimentos ao exercício profissional mais que dobraram. Foram registradas 27 ocorrências de agressões verbais, 28 de ameaças e intimidações e 19 de impedimentos ao exercício profissional. Já em 2017, eram, respectivamente, 13, 15 e 8 casos.