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Motorista fala de pressão e opressão por parte de Sindicato e Paraty

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Rael Paraty

Rael Paraty

Credenciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), Rael Aparecido da Silva ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara, nesta terça-feira (21), para falar sobre o tema: União dos motoristas, cobradores, manutenção, trabalhadores das garagens de Araraquara e região (União Motô) e a campanha salarial 2019.

Segundo ele, o intuito dessa participação foi levar aos vereadores e à população a realidade do que aconteceu nas demissões de funcionários da Viação Paraty. “Estamos sendo alvo de inverdades, pois estão tentando desqualificar os trabalhadores e também o nosso movimento.”

Silva disse que foi criado um grupo de WhatsApp para requerer direitos trabalhistas junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Araraquara, e “quando a empresa ficou sabendo desse grupo organizado, dois trabalhadores foram demitidos, sendo eu, um deles”, garantiu, afirmando ser essa a primeira forma retaliação da empresa.

Para o orador, a categoria conseguiu ganhar voz na Câmara, podendo mostrar para a população o que os motoristas da Paraty estão sofrendo enquanto buscam a melhoria salarial. “Depois de uma paralisação no dia 11 do mês passado, eu retornei ao trabalho e participei de uma reunião, onde foi armada uma emboscada pra nós. Ameaçaram dizendo que se não parássemos com o movimento, a empresa fecharia as portas para mim e para os outros cinco companheiros da comissão.”

Falou do descrédito do sindicado, de práticas opressoras por parte da empresa e do desrespeito com os seres humanos e com os profissionais que se dedicam ao trabalho.

Ao final de seu pronunciamento, Silva pediu para que fosse feita uma rigorosa fiscalização, pois a empresa de transporte coletivo teria colocado, de forma emergencial, motoristas não qualificados. “Em pouco tempo, foram registrados dois acidentes com motoristas que não estavam totalmente qualificados. A Viação Paraty manda e desmanda, e cadê o pessoal que fiscaliza o CAT? O que estamos pedindo a vocês é um socorro, pois até ameaça já sofri.”