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Palestras destacam importância do combate ao trabalho infantil

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Trabalho Infantil 01 Interna

Trabalho Infantil 01 InternaLançamento da campanha nesta quarta-feira (13)

As secretarias municipais de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social, juntamente com o Cerest, iniciaram nessa quarta-feira (13), em Araraquara, as atividades da campanha permanente da Prefeitura contra o Trabalho Infantil. O evento, realizado no auditório do Centro de Formador de Pessoal para a Saúde (Cefor), contou com palestras ministradas pelos médicos César Augusto Prada e Rosemairy Norye Inamine, ambos da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Os temas foram “Problemas de saúde na inserção precoce de crianças e adolescentes no trabalho” e “Apresentação do comunicado CVS-DVST – da Vigilância em Saúde de 2017”, ambos acompanhados com interesse pelos profissionais de saúde da região.

Segundo a secretária municipal da Saúde, Eliana Honain, o desafio do programa é proteger crianças e adolescentes de aliciadores. “Temos pela frente um grande desafio de protegê-los. O trabalho tem que ser intersetorial, com ações conjuntas direcionadas ao objetivo principal, que é a erradicação do trabalho infantil”, projetou.

O coordenador da Secretaria Municipal da Saúde, Edison Rodrigues Filho, destacou o objetivo da campanha lançada pelo prefeito Edinho no dia 12 de junho, com a posse da Comissão Permanente Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

“A intersetorialidade entre as secretarias municipais de Saúde, da Assistência Social, do Cerest e das Vigilâncias em Saúde é fundamental para o combate do trabalho infantil”, alertou o coordenador.

Jacqueline Barbosa, secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, também reforçou a importância da campanha e do trabalho intenso e conjunto das secretarias municipais. “Lugar de criança é na escola e com educação, em período integral. O trabalho precoce prejudica o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Por isso, necessitamos do apoio de todos os envolvidos na proteção desses direitos”, enfatizou.

MAIS DE TRÊS MILHÕES

No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, são 3,4 milhões de pessoas, entre 10 a 17 anos, explorados pelo trabalho infantil e juvenil. Em São Paulo, são 554 mil, com 13 % na faixa etária de 10 a 13 anos.

As estatísticas apontam o trabalho urbano doméstico, narcotráfico, exploração sexual, agricultura e comércio familiar como as principais a atividades dos menores e, desses, 48% não são remunerados.