Atualmente, a taxa está em 1,77 filho por mulher
No ano de 2047, teremos no Brasil 233,2 milhões pessoas. Até este ano, a população continuará crescendo, mas a partir de 2048 teremos queda até chegarmos em 2060 com cinco milhões de pessoas a menos, totalizando 228 milhões.
A revisão da projeção da população até 2060 foi divulgada nesta quarta-feira (25) pelo IBGE. Os dados mostram ainda que daqui a 42 anos um quarto da população será de idosos, com mais de 65 anos.
Em função disso, a razão da dependência no país, que mede a quantidade de menores de 15 anos e maiores de 64 anos que dependem de outras pessoas em idade de trabalhar, será de 67%. Em 2018, essa mesma razão de dependência é de 44%, ou seja 44 indivíduos com menos de 15 anos ou mais de 64 anos dependem de cada 100 pessoas em idade de trabalhar.
A idade média no Brasil hoje é de 32,6 anos. Os estados do norte do país e também Alagoas e Maranhão, no Nordeste, situam-se, de acordo como IBGE, de forma mais tardia na transição da fecundidade, com idade média abaixo de 30 anos.
Nesse sentido, o estado mais jovem do Brasil é o Acre, com média de 24,9 anos. E o Rio Grande do Sul o mais velho, com 35,9 anos. E o Rio Grande do Sul é também o estado que primeiro deve experimentar uma maior proporção de idosos do que de crianças de até 14 anos. Isso deve acontecer já daqui a onze anos, em 2029. Quatro anos depois, em 2033, Rio e Minas devem apresentar a mesma situação. Já Amazonas e Roraima, devem continuar com mais crianças do que idosos pelo menos até 2060, que o ano limite da projeção.
O estudo calcula também a taxa de fecundidade no país. Atualmente, a taxa está em 1,77 filho por mulher. Já em 2060, esse número deve reduzir para 1,66 filho por mulher.