No ultimo sábado (30), o vereador Rafael de Angeli participou do Encontro Estadual de vereadores do PSDB em São Paulo. Segundo o parlamentar a indignação pelo fim do Projeto Guri é enorme dentro do partido. Cerca de 150 vereadores do estado de São Paulo, participaram e foram unânimes em reivindicar ao governador João Dória, que reveja a decisão.
Alguns vereadores próximos do governador, estão na luta pelo projeto Guri, um exemplo é o vereador João Jorge (líder do governo Dória na Câmara de São Paulo) e também o Daniel Annenberg ex-secretário de Dória que já se manifestou contrário ao fim do projeto em rede social.
No domingo (31), De Angeli encontrou-se com Marco Vinholi, Secretário do Interior (Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo) e mais uma vez questionou sobre o fim do Projeto Guri. A resposta do secretário foi que o governo está reavaliando a decisão.
O Governador João Doria anunciará, nesta segunda-feira (01), às 14h, no Palácio dos Bandeirantes, novas medidas sobre o Projeto Guri e, na sequência, os secretários de Governo, Rodrigo Garcia, e da Fazenda, Henrique Meirelles, falarão sobre o Plano de contingenciamento adotado pelo Estado e quais medidas serão tomadas para não prejudicar serviços essenciais.
O vereador está otimista quanto à revisão de postura do governo, para que não prejudique as crianças que vêem nesse projeto o futuro de suas carreiras. “Toda pressão que poderia ter, está tendo. Seja por parte da oposição e até mesmo dentro do PSDB. Acredito que o governo sentiu esta pressão e vai voltar atrás. Vamos continuar cobrando”- finaliza Rafael.
O Polo do Projeto Guri em Araraquara, atende 90 crianças e jovens e fica localizado na Rua Andrelino Alves Pinto, 170 – Jardim Floridiana.
No local jovens podem aprender a tocar uma série de instrumentos como : Clarinete, Contrabaixo acústico, Eufônio, Flauta transversal, Percussão, Saxofone, Trombone, Trompete, Viola, Violino, Violoncelo, além do Coral juvenil.
Por ano, o Projeto Guri, unidade de Araraquara, necessita de R$ 120 mil reais para manter os trabalhos, a maior despesa fica a cargo dos salários dos professores. O quadro de funcionários é composto por 6 professores, 1 coordenadora e 1 auxiliar.
O corte ocorre em todo o Estado e deve prejudicar cerca de 60 mil alunos em todo o território paulista, além de causar a demissão de centenas de profissionais. Dos 335 polos do Estado, 190 serão fechados.
