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Sincomercio mostra as tendências para o comércio varejista em 2019

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Núcleo de Economia do Sincomercio apresenta quatro mudanças simples que podem garantir o sucesso dos negócios

Varejo 93Quatro alternativas são apresentadas ao varejista

Já passou o tempo no qual as empresas seguiam um mesmo roteiro de ações durante anos e conseguiam garantir o crescimento. Estamos vivenciando a 4ª Revolução Industrial, e isso significa uma ligação cada vez mais íntima da vida humana com os avanços tecnológicos: um mercado que passa por constante mudança e desenvolvimento, no qual as tecnologias desempenham um papel cada vez mais fundamental na rotina empresarial. 

Nesse cenário, entender as demandas dos clientes é fundamental para garantir um lugar no mercado. Sendo assim, novas ferramentas e formas de aproximação estão sendo criadas, com o objetivo de oferecer um produto ou serviço cada vez mais alinhado com as necessidades e vontades dos consumidores. A união estratégica entre os canais virtuais e físicos, também denominada de omni channel, está mais presente nos principais centros urbanos, aumentando o poder de escolha, agilidade e personalização da experiência de compra. “No comércio varejista, esses pontos são essenciais, visto que o contato direto com o consumidor acaba demandando uma relação mais próxima e mais humana entre empresa e cliente”, aponta o Núcleo de Economia do Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara).

Atenta a este cenário, o núcleo listou algumas tendências principais para o comércio varejista em 2019, destacando estratégias e ações de inovação importantes e que se adequam aos diversos tipos e tamanhos de negócios. “Em muitos casos, pequenas empresas, que possuem poucos recursos, acabam tendo mais sucesso do que as maiores, desde que saibam aplicar de forma correta os conceitos tratados”, explica a nota divulgada na semana passada.

Destaca que nesse momento é importante uma mudança de atitude por parte dos varejistas, que precisam inovar e encontrar outras maneiras mais eficientes de gestão.  Agir com cautela também é importante, lembrando que o essencial é ter foco no seu cliente e naquilo que ele está buscando. Ademais, estar preparado às mudanças de mercado e iniciativas que podem agregar valor às experiências do consumidor e garantir o sucesso doempreendimento. 

VEJA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS

Experiência de Compra: compreende os períodos de pesquisa de preços, venda e pós-venda. Muitas empresas focam apenas na segunda etapa eesquecem as demais fases, que compreendem a percepção total que o consumidor terá com o estabelecimento, e que irão definir se ele irá comprar novamente, recomendar aos amigos ou até mesmo reclamar. Uma boa experiência tem sido identificada como um fator decisivo para a compra pela maioria dos consumidores, ficando à frente até mesmo dos preços atrativos. Com o avanço do e-commerce, as lojas físicas têm investido cada vez mais em melhorar essa ação, como forma de criar um diferencial e fugir da competição por preço.

Feedback: mas como criar uma empresa que atenda com precedência às necessidades dos seus clientes? Receber o feedback deles é a única forma de saber se suas ações estão tendo os efeitos almejados e  se estão alinhadas com as reais necessidades e percepções dos clientes. Disponibilizar um canal para receber essas informações é o primeiro passo, seja ele via e-mail, telefone, mídia social ou outros. Manter um cadastro atualizado e um contato com eles também é importante, pois, a partir da criação desses laços, é possível consultá-los no pós-venda.  Outra prática que vem crescendo no varejo é o “cliente oculto”: empresas especializadas são contratadas para enviar pessoas que atuarão, de forma anônima, como clientes, coletando informações sobre suas percepções de compra, desde o atendimento até a qualidade da mercadoria. Além de possibilitar que sejam criadas melhorias na linha de produtos, é também uma forma de avaliação do quadro de funcionários, para garantir que a experiência final do consumidor seja positiva.

Redes Sociais: o avanço no uso das redes sociais já representa um hábito comum para a nova geração. Por isso, a utilização dessas mídias no comércio varejista pode trazer diversos ganhos, que vão desde a coleta de informações sobre os consumidores até a divulgação de produtos. Esses dados ajudam a aproximar a empresa dos clientes, porém, também é preciso saber utilizar essas informações dentro do seu nicho de atuação. Nesse tópico, uma forma de divulgação de produtos e marca que vem crescendo é feita com a parceria entre empresas e os “digitalinfluencers”, pessoas que possuem um alto número de seguidores na sua rede social e acabam sendo formadores de opinião e ditadores de tendências entre sua rede de contatos.  

Mudanças na loja física: a integração da loja física com a tecnologia será essencial nos próximos anos. Um exemplo disso são os “guide shops”, espaços únicos que funcionam como um mostruário físico de uma loja online, onde o cliente tem a oportunidade de ver, tocar e experimentar toda a coleção de produtos para entender se é aquilo mesmo que ele deseja adquirir. São formas de proporcionar uma melhor experiência de compra, reduzindo as taxas de devolução e oferecendo algumas vantagens extras para os usuários, como a interação com um personal stylist e preços ainda assim competitivos, devido à redução nos custos de manutenção do estabelecimento. A integração entre os diferentes canais também é importante, como as opções de comprar no meio online, retirar na loja física e ter a possibilidade de trocar o item naquele mesmo momento caso necessário.