
Os jovens Daniel Gouvêa e Gabriel Ferreira montaram um relatório sobre os pontos fortes e fracos da acessibilidade de clientes no comércio da cidade
Daniel Gouvêa (esq.), Marly Diniz Guerra, gerente da Têxtil Abril em Araraquara e Gabriel Ferreira
Graduandos da Universidade de Araraquara (Uniara), os amigos decidiram juntos realizar uma pesquisa sobre as dificuldades dos clientes em acessar locais, itens, banheiros, entre outros requisitos. Para isso, escolheram a Têxtil Abril de Araraquara como referência.
Em formato de monografia, o trabalho de conclusão de curso (TCC) visou o lado humano dos consumidores juntamente com o parecer econômico.
“Nosso trabalho buscou analisar os impactos sociais e econômicos gerados pela adequação do espaço físico das organizações para acessibilidade ao cliente, evidenciando o comércio varejista, enfatizando a importância de atender às necessidades do consumidor, a fim de cumprir com a responsabilidade social e alcançar vantagem competitiva no mercado”, destacou Daniel.
De acordo com Gabriel Ferreira, é necessário que as empresas da cidade possuam um valor social, disponibilizando o seu comércio para todos os tipos de clientes. “Além da qualidade e preço, os clientes precisam de informações a respeito das ações sociais adotadas pelo estabelecimento para compras, como a adequação para atendimento de clientes com dificuldades ou limitação para locomoção, promovendo a acessibilidade. Deste modo, analisamos como ocorre a adequação do espaço físico da Têxtil Abril e suas filiais e como ocorrerá esse impacto após a conclusão das adequações da unidade em nossa cidade, a fim de identificar a acessibilidade aos clientes”.
Segundo a gerente da unidade de Araraquara, Marly Diniz Guerra, é de extrema importância adequar-se à realidade dos clientes. “A inclusão e a acessibilidade impactam em relação ao bem-estar e à liberdade de interação e locomoção do idoso, deficiente e gestante, gerando assim um grande impacto positivo dentro da sociedade, pois, tendo a sua necessidade atendida, o cliente satisfeito, por ter um ambiente favorável às suas necessidades e o colaborador atendido de maneira igualitária, fidelizam e credenciam o ambiente de trabalho, como cliente fiel”.
“Para melhor atender, não só os colaboradores, mas também as pessoas como clientes potenciais, existem muitos pontos a serem avaliados, na sociedade em geral: primeiramente a capacitação, para atender as pessoas de inclusão, tais como, intérpretes de libras. Nesse caso a empresa que se compromete com esse tipo de ação, sai na frente com grande potencial de mercado; acessibilidade para cadeirantes, rampas, elevadores; setor exclusivo de caixas para atendimento de tais clientes; sanitários adaptados, tudo isso se faz pensando, primeiramente no bem-estar das pessoas. Uma empresa que se preocupa com esses fatores e que prega valores sociais, que pensa na igualdade, independente das limitações, se prontificando a se adequar para que a pessoa sinta-se produtiva, crescerá em grandes proposições, morais e sociais e automaticamente terá crescimentos econômicos, sendo isso nos meios morais não muito significantes”, concluiu.
A Revista Comércio, Indústria e Agronegócio e o Portal RCIARARAQUARA.COM voltados principalmente para a atividade empreendedora, parabenizam os dois alunos pelo trabalho.
Professor Ricardo Bonotto, da Uniara, foi o orientador da dupla,