Praticamente todos os dias um caso de estelionato é registrado na região. Em Araraquara, golpes de vários tipos, sobretudo pela internet, são aplicados em pessoas de todas as faixas etárias, principalmente da terceira idade, e de todas as classes sociais.
Em São Carlos não é diferente. Nas últimas 24h, mais quatro vítimas procuraram a polícia para registrar boletim de ocorrência. Um dos casos envolveu um homem de 39 anos. Ele afirmou que em fevereiro deste ano uma mulher pediu para que fizesse um empréstimo que totalizou R$ 20 mil para abrir um negócio comercial e que posteriormente devolveria. A vítima atendeu o pedido e meses depois afirmou que sua iniciativa não vingou e que o prejuízo seria dele.
No outro golpe, um homem de 31 anos anunciou na internet a venda do seu carro e um desconhecido se interessou e disse que iria fechar negócio. Ambos teriam ido ao cartório e feito a transferência do veículo. Foi feito ainda o repasse de R$ 12 mil para um suposto intermediário que iria repassar parte para a vítima, o que não ocorreu. Para que não perdesse o carro, a vítima disse que transferiu R$ 12 mil para o suposto comprador, ficando no prejuízo financeiro.
O terceiro golpe envolveu uma mulher de 45 anos. Ela disse que se interessou em uma máquina de lavar que teria sido anunciada nas redes sociais no valor de R$ 1,5 mil. O anúncio estava no Instagram de uma suposta amiga. Ela entrou em contato e fez a negociação, dando um sinal de R$ 500. Quando a vítima entrou em contato com a amiga, foi informada que seu contato virtual tinha sido clonado.
O último caso envolveu uma mulher de 21 anos. Ela acreditou em um perfil do Instagram de um suposto “investimento rápido” e entrou em contato. O desconhecido disse que várias pessoas já tinham se beneficiado e se ela aplicasse uma quantia, iria ter muito mais em troca. Animada, fez um PIX para o desconhecido no valor de R$ 300 com a promessa de, em pouco tempo, de acordo com uma “tabela”, receber R$ 1,1 mil. Porém, percebeu que tudo não foi além de um embuste. Todos os casos foram registrados na CPJ. (SCA)
